“Não podem ofertar dinheiro como troféu à essas quadrilhas”, diz Ricardo

O governador Ricardo Coutinho (PSB) explanou sobre medidas para combater as explosões a caixas eletrônicos na Paraíba. Na ocasião, ele destacou a importância do projeto de lei que será encaminhado para a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), onde determina que as instituições bancárias façam o recolhimento do dinheiro no horário noturno, já que os assaltantes agem durante esse horário. Ricardo ressaltou que as empresas devem investir em segurança para que a população não pague a conta.

“O que eu cobro na questão dos bancos é o fim da omissão do sistema financeiro, eles não podem ofertar dinheiro como troféu à essas quadrilhas. Deve ter um sistema de destruição caso haja atentado, tem lei e vamos cobrar ou os bancos alugam carros-fortes para retirar no período onde há 99,9% dos assaltos. Ninguém vai fazer explosão durante o dia, com engarrafamento. Quem ganha dinheiro tem que apresentar soluções, o povo não pode bancar a segurança, não é correto isso”, afirmou.

Com a ação do Ministério Público, algumas cidades do Brasil já contam com o serviço de transporte do dinheiro durante a noite e de acordo com o governador, os ataques diminuíram. Ele afirmou que medidas serão tomadas.

“O Ministério Público agiu em algumas cidades do Brasil e os ataques diminuíram drasticamente, é uma questão lógica. O Governo do Estado não vai ficar calado olhando isso porque o dinheiro é segurado, porque ninguém está nem aí com a exposição desse dinheiro, apenas o pânico. Ainda bem que não ocorreu nenhum homicídio até hoje, pois o mais importante é a vida”, declarou.

O governador irá conversar com os deputados sobre o projeto de lei e conta com o apoio da Assembleia Legislativa para que seja aprovada, dificultando a ação das quadrilhas.

“Quero chamar os deputados para pautar essa conversa, pedindo para que a Assembleia ajude a Paraíba mais uma vez a encontrar soluções. A Paraíba, no último semestre, teve quatro explosões a menos. Todo mundo sabe os motivos da potencialização de alguns casos, reduzir é profundamente incomodo e antinatural. O problema é que Pernambuco aumentou 105%, no Rio Grande do Norte fugiram 282 detentos nesse semestre, na Paraíba fugiram sete”, finalizou.