“Não espero nada de Cartaxo, ele faz uma gestão deprimida”, avalia Ricardo

O governador Ricardo Coutinho (PSB) avaliou nesta quinta-feira (27) a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) como ‘deprimida’.

Em entrevista a um programa de rádio da Capital, o governador rebateu algumas críticas que recebeu da oposição, em especial com relação à implantanção das Organizações Sociais na área de educação.

“Não espero nada de Cartaxo. Ele faz uma gestão deprimida. Com R$ 2,5 bilhões de orçamento por ano não consegur terminar uma obra direito”, enfatizou.

Ricardo falou ainda que mesmo uma receita muita alta, Cartaxo só calçou 39 ruas no primeiro mandato de sua gestão. Na minha epóca o orçamento era de R$ 650 milhões e mudamos a história dessa cidade”, resumiu.

OS

O governador se reuniu na tarde de hoje com representantes da Associação de Professores de Licenciatura Plena (APLP). Ricardo se reúne com APLP, fala sobre OS e garante concurso para professorDentre os assuntos tratados pelo governador estão o funcionamento das Organizações Sociais (OS) na Educação e o concurso para professor, que foi confirmado pelo governador.

“Tivemos uma boa conversa. A APLP decidiu pedir uma audiência para falar de vários temas e também falamos sobre o impulsionamento que vamos dar à manutenção das escolas e garantir direitos dos trabalhadores”, disse.

Ricardo disse ainda que continua a desafiar qualquer um acusa a implantação das OS de terceirização e precarização dos serviços na área.

“Não tem conversa fiada de terceirização. O que tem é a implantação de direitos trabalhistas. Estão dizendo bobagem, falando em precarização Estou dando o direito aos trabalhadores”, garantiu.

Entenda

Muito se publiciza de que haverá uma terceirização da Educação do Estado. O que não é verdade. Uma rápida lida no edital de contratação da Organização Social para este fim esclarece que o objetivo central é dar suporte à escola, sem tirar autonomia de professores e diretores.

Ricardo ainda afirmou que a decisão de contratar uma OS para manutenção das escolas advém da necessidade de toda a rede pública de ensino que ele mesmo vivenciou ao visitar várias unidades e pelos relatos de professores, diretores e alunos.