Na PB, Polícia desarticula quadrilha por clonagem de veículos em vários Estados

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Campina Grande, realizou nessa quarta-feira (14) a segunda fase da Operação Espelho Mágico. A ação aconteceu nas cidades de Campina Grande, Ingá e Picuí e teve como objetivo combater a atuação de quadrilhas especializadas na clonagem e adulteração de placas de veículos roubados em vários Estados. Durante a ação, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva.

No município do Ingá, no Agreste paraibano, o alvo foi a sede da 19ª Ciretran. No local, foi cumprido um mandado de prisão contra o funcionário José Ricardo Bacalhau Rodrigues, suspeito de repassar para a quadrilha espelhos de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) que serviam para ‘esquentar’ carros roubados. Com ele a polícia também apreendeu um carro, CPUs, placas de veículos e vários documentos.

Outro preso foi Sérgio Ricardo Ferreira. As investigações mostram que ele comprava do funcionário do Detran espelho de CRLV por R$ 20. No município de Picuí, a polícia prendeu Bruno Araújo Costa e em Campina Grande, Diego Figueiredo Lima. Dois veículos foram aprendidos. O grupo criminoso, que vem sendo monitorado há vários meses, segundo o trabalho de investigação, atua nos Estados de Sergipe, Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo e Distrito Federal.

Os quatro suspeitos foram ouvidos pelo delegado Cristiano Santana “Estas prisões são o resultado de nossas investigações, que começaram com a primeira fase da operação. O nosso objetivo é desarticular e prender estes grupos criminosos que vêm agindo na nossa Região. Já conseguimos identificar todos os membros desta quadrilha e vamos continuar a operação até prender o último membro do grupo”, falou a autoridade policial.

Na primeira fase da Operação Espelho Mágico, realizada na cidade de Campina Grande no dia 22 de agosto deste ano, cinco pessoas foram presas e autuadas em flagrante por adulteração de veículos, receptação e associação criminosa. Na época, também foram apreendidos três carros. O nome da ‘Operação Espelho Mágico’ é uma referência a forma como os suspeitos agem fazendo um espelho dos documentos autênticos usando dados falsos.