Na PB, Bolsonaro diz que PL contratará auditoria para ‘fiscalizar’ eleições

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Em JP, Bolsonaro diz que PL contratará auditoria para ‘fiscalizar’ eleições
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Obcecado para encontrar algum indício de fraude nas urnas eletrônicas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, na noite desta quinta-feira (5), que seu partido vai contratar uma empresa para fazer uma auditoria independente nas eleições deste ano.

A revelação de Bolsonaro foi feita na cidade de João Pessoa, durante transmissão de sua ‘live’ semanal gerada diretamente do Hotel de Trânsito do 1º Grupamento de Engenharia, na capital paraibana.

De acordo com o presidente da República, o trabalho da empresa a ser contratada pelo PL vai começar assim que ela assinar o contrato e que vai acompanhar, inclusive, a fase prévia das eleições, como propagandas eleitorais e convenções partidárias.

Bolsonaro defendeu também que outros partidos integrem uma espécie de consórcio para o pagamento da  auditoria externa. A decisão do PL foi tomada esta semana, durante reunião com o presidente nacional da legenda, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.

“Como está na legislação eleitoral, nós contrataremos uma empresa para fazer a auditoria nas eleições. Agora, deixo claro, e até adianto ao TSE: essa auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar. A empresa vai pedir ao TSE, com toda a certeza, uma quantidade grande de informações”, declarou o presidente.

Assista abaixo a live na íntegra

Mesmo antes do trabalho da empresa a ser contratada pelo PL, Bolsonaro declarou que a companhia pode, simplesmente, não aceitar o trabalho pelas “dificuldades em se fazer uma auditoria nas urnas eletrônicas”.

“Então, eu entendo que o que pode acontecer, repito, não digo que vá acontecer, pode acontecer… Em poucas semanas de trabalho, essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, antes das eleições, dada a documentação que tem na mão, dado o que já foi feito até o momento para melhor termos eleições livres de qualquer suspeita de ingerência externa, ela pode falar que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto nós vamos chegar”, afirmou.

“Daí nós estamos vendo o TSE, os ministros agora, [Luís Roberto] Barroso, basicamente, o senhor [Edson] Fachin, entrou agora o ministro [Ricardo] Lewandowski, o senhor Alexandre de Moraes, ficar em uma situação complicada. Ficar em uma situação bastante complicada, porque nós devemos dar uma satisfação”, acrescentou Bolsonaro. Com informações do site O Antagonista.