Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, permanece internada na UTI do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa após ser baleada pela Polícia Militar na última sexta-feira (20). Um boletim médico divulgado nesta segunda-feira (23) confirmou que seu estado de saúde segue grave.
O incidente ocorreu no bairro de Mangabeira IV, após vizinhos, assustados com gritos e barulhos vindos do apartamento da mulher, acionarem a PM. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram uma criança já sem vida e Maria Rosália em estado de extrema agitação.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher teria tentado atacar os agentes e ameaçado tirar a própria vida. Em resposta, os policiais atiraram para contê-la. Após ser ferida, ela foi levada sob custódia para o Hospital de Trauma, onde passou por procedimentos médicos de emergência e segue sob cuidados intensivos.
Relembre o caso
Um menino, com idade estimada entre quatro e seis anos, foi brutalmente assassinado a golpes de faca na madrugada desta sexta-feira (20), no bairro de Mangabeira. Segundo informações da Polícia Militar, a principal suspeita do crime é a própria mãe da criança.
A identidade da vítima não foi divulgada, mas de acordo com relatos preliminares, tudo indica que o ataque ocorreu dentro da casa onde ambos moravam. A cena do crime estava coberta de sangue e a cabeça do menino estava no colo da mãe.
Testemunhas relataram que por volta das 4h da madrugada, gritos de socorro foram ouvidos vindo da residência. Trinta minutos depois, os gritos cessaram e moradores da rua Manoel Rosa Silva ouviram disparos de arma de fogo. Segundo os vizinhos, a mulher teria se mudado para o bairro há cerca de três meses.
Quando os policiais chegaram ao local, encontraram a mãe do menino segurando uma faca e apresentando sinais de desorientação mental. A mulher teria tentado cometer suicídio, mas foi contida pela equipe da PM. Durante a ação, ela foi atingida por um tiro na perna, pois estava ferida e em estado de alta agitação.
Devido aos ferimentos, a suspeita foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto, onde está sob custódia policial. A Polícia Civil já esteve na casa, colheu provas e ouviu depoimentos de moradores. A investigação agora busca esclarecer a motivação do crime e entender melhor a dinâmica dos acontecimentos que levaram à tragédia.