MPPB investiga vaquejada ‘clandestina’ que promete R$ 12 mil em prêmios, no Sertão

De acordo com a ABVAQ, o evento não teria cumprido as normas estabelecidas pelo Regulamento Geral da Vaquejada

Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

O Ministério Público da Paraíba, por meio da Promotoria de Justiça de São José de Piranhas, instaurou um inquérito civil após denúncia da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ) sobre a 2ª Grande Vaquejada do Parque Durézão, que está prevista para acontecer entre os dias 27 a 29 de outubro, em Bonito de Santa Fé. De acordo com a denúncia, se trata de uma vaquejada clandestina.

O evento em questão promete R$ 12 mil em prêmios e é realizado por Adalberto Araruna e Albert Araruna, com produção da BIBO Produções.

O objetivo do inquérito civil é assegurar a observância de cuidados necessários à proteção e bem-estar dos animais no evento de vaquejada e impedir qualquer prática ou situação que configure maus-tratos ou que submetam os animais a crueldade.

De acordo com a ABVAQ, o evento não teria cumprido as normas estabelecidas pelo Regulamento Geral da Vaquejada, reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O promotor de Justiça Sávio Pinto Damasceno determinou a promoção de toda e qualquer diligência preparatória necessária e o envio de recomendações expedidas nos autos ao prefeito, presidente da Câmara de Vereadores e secretário do Meio Ambiente de Bonito de Santa Fé; à Defesa Agropecuária do Estado da Paraíba; à ABVAQ e ao organizador da vaquejada do Parque Durézão; e o informe ao CAOP do Meio Ambiente a instauração do procedimento.

Veja vídeo do evento:

Veja documento:

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