A V Janela Quebrada, mostra de cinema dedicada ao audiovisual experimental e em diálogo com outras artes, divulgou sua programação completa com os filmes selecionados, debates e oficinas. Ao todo foram selecionadas 34 produções distribuídas nas 6 ilhas do festival, como são chamadas as mostras temáticas em que cada obra está inserida. Além das exibições gratuitas das obras dessa edição, haverá debates 6 e 3 oficinas temáticas, além de performances musicais. O evento acontece entre os dias 7 e 10 de julho de forma 100% online e gratuita, através do site janelaquebrada.com.br, cuja nova versão foi lançada na última quinta-feira (01/07).
Sobre a importância de promover uma mostra dedicada ao cinema experimental num contexto de crise do segmento de produção audiovisual com a Pandemia do COVID-19, o cineasta e professor de cinema da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Arthur Lins, um dos coordenadores do evento, destaca ser algo essencial para o momento que o país atravessa.
“A importância [de realizar a V Janela Quebrada] é vital. O campo do cinema experimental é repleto de possiblidades para a realização de filmes e a condução de processos artísticos que visam uma transformação nas formas e nos procedimentos do fazer cinematográfico e dos modos de viver juntos, em comunidade. Nesse momento, onde o desmonte da cultura anda de mãos dadas com uma política neo-conservadora e reacionária, o cinema experimental sugere uma prática de mobilização e abre perspectivas de diálogo entre as artes, os artistas e a sociedade em busca de exercer o seu potencial de criação coletiva”, pontuou o cineasta paraibano.
Carlos Dowling, cineasta, professor da UFPB e produtor musical, que ministra uma das oficinas desta edição e é também da coordenação geral do Janela Quebrada, destaca que na edição 2021, a Mostra privilegiou ações, filmes e discussões que abarcassem a ideia de artes integradas.
“Nessa edição decidimos colocar a convergência entre o cinema e diversas artes em primeiro plano, seja na curadoria e seleção de filmes, seja nas oficinas propostas, e mesmo nas sessões expositivas sonoras e fotográficas que acontecem em meio às sessões dos filmes, ativando mais efetivamente a proposta de atura como evento de Artes Integradas”, detalhou Dowling.
Para esta edição foram inscritas 116 obras, de 16 estados do Brasil, realizadas por artistas individualmente, em duplas ou coletivos. Nelas, propostas artísticas que dialogam com os universos da fotografia, do teatro, do circo, do cinema documentário, experimental e caseiro (no melhor estilo ‘faça você mesmo’). Em relação a lista de filmes selecionados para essa quinta edição, Ana Moravi, realizadora e pesquisadora em narrativas audiovisuais, integrante da equipe de curadoria, ressalta que dentre os filmes escolhidos, prevaleceu a ideia de que houvesse uma programação plural, que abarcasse uma diversidade de olhares, percepções e propostas estéticas.
“Na V Janela Quebrada – cinema experimental e outras artes de invenção e risco, buscamos uma programação panorâmica, que acumulasse as diversas experiências que tentam responder a um tempo estéril, dentro de um período deveras fugaz para tanto. Um contra-espaço para onde convergem realidades ignoradas pela pauta principal. Espaço-entre, do sonho e da vigília, do canto e da guerrilha”, destacou Ana.
Ela ressaltou ainda que a curadoria para a Mostra foi uma experiência que agregou uma “ampliação de repertórios” onde ela pode compartilhar saberes e perspcetivas de olhar e de sentir o cinema.
“O encontro com narrativas desconhecidas, as convergências entre elas, o reencontro e a descoberta de artistas potentes, vivificar a crença na arte como manifestação e mobilização das nossas forças de resistência, de busca pela justiça, pela beleza, pelas potências criadoras, pelas rotas de fuga da máquina capitalista, por outros modos de viver. A ampliação dos repertórios e olhares através das trocas com a equipe. A expressão de múltiplas visões de mundo”, complementou Ana Moravi.
As Ilhas
Dividida em Ilhas temáticas, a programação da Mostra contempla várias propostas e vertentes audiovisuais, seguindo a dinâmica de integrar a linguagem do cinema com “outras artes de invenção e risco”.
O conceito de heterotopia e de ilhas heterotópicas, do filósofo francês Michel Foucault, que descreve lugares e espaços que funcionam de forma não-hegemônica, foi o mote para criação da identidade visual da mostra e da divisão das obras da programação em ilhas.
Sobre essa ideia, a designer da Mostra, Receba Linhares, explicou foi trazida pelo coletivo e ela incorporou as artes produzidas para o V Janela Quebrada.
“Alguém me trouxe a ideia de tentar reproduzir uma espécie de mapa marítimo e também a representação de vários tipos de arte materializadas nas ilhas”, explicou Rebeca.
Confira cada uma das ilhas com sua descrição:
O pré é grave, o pós é groove
Só a pontinha do iceberg – as questões existenciais que perpassam toda uma vida, por mais subjetivas que sejam, sempre estão atravessadas em um conjunto de contextos que nem sempre são favoráveis e nem sempre são desfavoráveis, viemos de processos históricos que, arriscaria dizer, são cíclicos, por que de vez em quando nos vemos de novo quase no mesmo lugar e isso falando do pré, do que nos constrói e nos destrói em várias camadas, dia desses tava ouvindo um projeto chamado “outros fins que não a morte” e Linn da Quebrada falava !temos.
Dos corpos como rizomas do tempo
O corpo é produto de seus fantasmas. espaço interior e exterior ao mesmo tempo. ponto zero do mundo, por onde o percebemos, vê-se parcialmente pelo espelho, desfaz-se na derradeira despedida e se presentifica no amor. Indócil aos contra-afetos de uma sociedade que se impõe de maneira invasiva e destrutiva. Dos corpos como rizomas do tempo traz obras e corpos que não se deixam apagar, afirmando em si o radical R-existir.
Serão as dores substância da saudade?
Serão as dores substância da saudade, nesta ilha que se faz verbo? Ilhados no ambiente da casa, esses experimentos fílmicos nos contam atravessamentos de pandemias. Sonhos, delírios, dores, desejos, enlutamentos e saudades no imperativo da distância, são engendrados pela Covid-19, mas também pela pandemia da violência de gênero.
Sonar)))
Sound navigation, sonar, é um instrumento de navegação utilizado para encontrar objetos ou corpos materiais a partir de ondas sonoras)))))) essa ilha é na verdade o espaço de água entre ilhas pois perpassa todas elas, e aqui, o som em primeiro plano close-up que racha os vidros da janela com o agudo, abrindo-a para a audiovisão.
Intimidades da politikaos
Vivemos um momento em que o conservadorismo sequestrou a revolta e o caos é o método. Diante dessa realidade de uma teocracia miliciana neoliberal (que acumula nomes como as antigas aristocracias), sejamos platônicos demiurgos de mundos outros, imperfeitos, radicais, divertidos, íntimos, sensuais, desesperançados, embora amor dentro de nós tenhamos. Intimidades da politikaos apresenta obras que ofertam narrativas da criação como resposta à barbárie.
A vida manda lembranças
Nesta ilha, onde a vida manda lembranças, cada experimento fílmico é provocador de uma experiência de busca, tingida poética. Busca-se um eu, busca-se outra pessoa, a vida, o ar, busca-se um lugar de pertencimento, vizinho da saudade
Acessibilidade
Na aba “Acessibilidade” do site da Mostra, estão disponíveis filmes com legendas descritas, audiodescrição e tradução libras, para que o acesso de pessoas com necessidades especiais como deficientes visuais e auditivos possam ter a chance de acompanhar parte das obras selecionais pata a V Janela Quebrada.
As oficinas
O V Janela Quebrada irá somar à sua programação, além da exibição de obras e debates, três oficinas criativas para quem quer ter uma experiência estética que atravesse o olhar, o pensar e o criar. São elas:
A escritora, crítica de arte e arte-educadora Ana Luisa Lima apresenta a oficina ENTRENARRATIVAS – Um convite ao pensamento complexo. Propõe uma investigação associada a uma prática experimental de criação de imagens-textos que sejam expressão das coisas não só “do agora” mas também de um “que poderia ser”.
O fotógrafo, curador e arte-educador Ricardo Peixoto apresenta a oficina CUTuCA os ZOI – LABORATÓRIO SENSORIAL da IMAGEM. Nessa oficina, conceitos, práticas e experimentos da percepção do olhar em suas possibilidades de estudo, como também, com o nosso material interno, as memórias de quem somos em essência e os registros da história da terra em nosso inconsciente.
O cineasta, pesquisador e professor Carlos Dowling apresenta a oficina TEM MAIS IGREJA DO QUE SUPERMERCADO – criação de videoclipe. Nessa oficinas, participantes irão destrinchar, revelar e discutir o processo de concepção e desenvolvimento da versão do videoclipe como Lyric-Video, bem como a prospecção de versões alternativas, um concurso vinculado à feitura de roteiros, além de derivadas técnicas e ideias inspiradas no conceito de fanfic, brevemente descrito como a ficcionalização criada e produzida por fãs e redes de afinidade que orbitam os artistas.
Debates
Serão realizados ao longo da Mostra 5 debates transmitidos pelo canal do evento no YouTube. A ideia deles é que sejam uma roda de conversa virtual focalizando temas pertinentes como cinema e educação, políticas públicas para o audiovisual, novas estéticas de experimentação audiovisual, distribuição de filmes pela Wen, dentre outras. Saiba quais são:
Arte e Educação – Processos compartilhados
Mediação: Arthur Lins
Com Ana Luisa Lima, Ricardo Peixoto e Ana Bárbara Ramos
O que a prática experimental pode ativar no processo educativo e no despertar para outros mundos sensíveis? Através do compartilhamento de processos ocorridos em sala de aula e em ambientes de trocas na esfera do ensino das artes, nos perguntamos acerca do papel da arte em borrar as fronteiras entre uma educação programática e disciplinadora e uma educação comprometida com a emancipação criativa através de percursos coletivos e experimentais. O que podemos (des)aprender nos processos educativos que nos direciona para uma prática artística e a gestão de novas coletividades?
Quarta, 07.07 – 17h no YouTube
Estamos contentes: Temos Redes de Distribuição de filmes independentes e experimentais na Internet. O que vamos fazer agora que estamos contentes?
Mediação: Carlos Dowling
Com Daniel Queiroz, Anna Andrade e Gian Orsini
Como potenciar, amplificar e melhor modular as redes independentes de distribuição de filmes na internet? Como efetivar e ativar redes audiovisuais de filmes independentes interconectadas e interoperacionais em diversos modelos escaláveis? É possível e desejável formar células e nichos interoperáveis e retroalimentados? Tais perguntas são a base dos debates que serão derivadas nessa conversa, prospectando respostas para o mote de “Esperando Godot nos Cinemas em Rede”.
Quarta, 07.07 – 20h no YouTube
Das ruas às telas, como a arte circense compõe sua virtualidade?
Mediação: Ana Moravi
Com Márcio Sá, Mariana Mareseanas e Geisla Blanco
A arte circense é essencialmente uma arte da presença, do movimento e do risco. Desafia a crença naquilo que os olhos vêem. Coloca em movimento os sonhos: de voar, de encantar, de encontrar o insólito cotidiano. Das famílias ciganas no séc. XVIII às apoteóticas companhias contemporâneas com aprendizados formais em escolas de artes circenses, palhaços, malabaristas, ilusionistas seguem se arriscando. No atual estado de distanciamento social, ir das ruas às telas foi um caminho inevitável. Essa roda de conversa virtual propõe falar sobre que desafios o intermédio das telas apontou às artes circenses e como artistas do Encontro Potiguar de Malabarismo e Circo responderam a estes desafios.
Quinta, 08.07 – 17h no YouTube
Da ideia à tela: o percurso no fazer fílmico experimental
Mediação: Geissy Reis
Com Amanda Devulsky, Carol Sousa, Grenda Costa e Felipe Espíndola
Vamos conversar sobre o percurso fílmico, do que fica entre início e fim, o meio, logo, o caminho neste fazer experimental. Os erros, as estratégias, as mudanças, os insigths, as disputas, os afetos e desafetos, de todo o entorno e atravessamentos que fazem parte dessa elaboração. Enfim, nossa conversa vai girar em torno do que constitui o filme em termos processuais, desse organismo vivo que é o processo fílmico no marco do cine experimental.
Quinta, 08.07 – 20h no YouTube
Vivência Sonora através do corpo
Mediação: Daniel Jesi (Big Jesi)
Com Bixarte e Isabel Nogueira
Vamos conversar sobre como a música se expande conforme o corpo que atravessa. Confronto e convergência e seus lugares de aprendizado. Da comunidade à academia; quais tecnologias de informação prevalecem para a continuação da expansão da música.
Sexta, 09.07 – 17h no YouTube
Veredas se bifurcam: “Da imaginação como potência à produção como resistência.”
Mediação: Janaína Lacerda
Com Júlia da Costa Pereira, Renata Mourão, Rebecca Dantas e João Batista Silva
Os caminhos técnicos e estéticos na feitura dos filmes “Pelo ar, que é o sopro dela”, “Relatos Tecnopobres” e “Abjetas 288”, que, se enveredando em imaginários suprarrealidade, resistem e potencializam a linguagem cinematográfica por meio do possível.
Sexta, 09.07 – 20h no YouTube
Mesma tela, dois dialetos
Mediação: Daniel Jesi (Big Jesi)
Com Anaju e Rafael Diniz
O computador enquanto principal ferramenta de criação. Arte gráfica e música; Vamos falar como a mesma interface pode abarcar dialetos tão distintos, complexos e complementares. Quais ferramentas usadas e como elas podem interferir na maneira de você criar e se comunicar.
Sábado, 10.07 – 17h no YouTube
Cosmologias e insubmissões da imagem: magia, ciência e arte de mundos em colisão
Mediação: Ana Moravi
Com Kalor Pacheco, Tothi dos Santos e Batuta
A terra está febril, antropoceno sintoma. Há uma história que se abate sobre nossas existências e que nos afirma que o fim de mundo não é uma mística e tampouco é o único fim, experimentamos vários ao longo da trajetória humana: bibliotecas incendiadas, genocídio de povos originários, escravidão de povos africanos, caça aos corpos de mulheres sábias. Na medida de cada instante, como restabelecer as narrativas para transcender os fins? Como as imagens se prontificam e nos alimentam para a colisão?
Sábado, 10.07 – 20h no YouTube
Programação
Confira a seguir a programação completa da V Janela Quebrada, com os filmes, oficinas, apresentações, debates e outras ações conexas:
Programação Geral
DIA 07/07 (quarta-feira)
00h
FILMES EM DESTAQUE
Dead See
Lockdown Já
Búfala
Você já tentou olhar nos
meus olhos
Disneyloka 2093
Abjetas 288
Manual do Zueiro Sem Noção
Tente Não existir
Ensaio
Éramos em Bando
Pagar para respirar,
Pelo ar, que é o sopro
dela
Varietè Virtual
Experimental – 2021
17h
DEBATE
Arte e Educação –
Processos compartilhados
Mediação: Arthur Lins
Com Ana Luisa Lima, Ricardo Peixoto e Ana Bárbara Ramos
19h
EXPOSIÇÃO VIRTUAL
Ricardo Peixoto
20h
DEBATE
Estamos
contentes: Temos Redes de Distribuição de filmes independentes e experimentais
na Internet. O que vamos fazer agora que estamos contentes?
Mediação: Carlos Dowling
Com Daniel Queiroz, Anna Andrade e Gian Orsini
DIA 08/07 (quinta-feira)
00h
FILMES EM DESTAQUE
Interdito
Ígnea
Relatos Tecnopobres
Os Sonâmbulos
Dois
O tempo dilatou
Sobre Voos Renascidos
17h
DEBATE
Circo e
Audiovisual
Mediação: Ana Moravi
Com Márcio Sá, Mariana Mareseanas e Geisla Blanco
19h
EXPERIMENTOS SONOROS
Mixtapes
Chico Correa, Rieg e Big Jesi
20h
DEBATE
Da ideia à tela: o percurso no
fazer fílmico experimental
Mediação:
Geissy Reis
Com Amanda
Devulsky, Carol Sousa, Grenda Costa e Felipe Espíndola
DIA 09/07 (sexta-feira)
00h
FILMES EM DESTAQUE
Sereias
Verbo se fez carne
Aqui jaz o teu esquema
Madeira de lei
Habitus
A peste
Abacateiro
17h
DEBATE
Vivência Sonora através do corpo
Mediação:
Daniel Jesi (Big Jesi)
Com Bixarte e
Isabel Nogueira
19h
EXPERIMENTOS SONOROS
Experimento Regenerar [AnaJu e Rafael Diniz]
20h
DEBATE
Veredas se bifurcam: “Da
imaginação como potência à produção como resistência.”
Mediação:
Janaína Lacerda
Com Júlia da
Costa Pereira, Renata Mourão, Rebecca Dantas e João Batista Silva
DIA 10/07 (sábado)
00h
FILMES EM DESTAQUE
Whypatterns_ — Resposta
Sensorial Autônoma do Meridiano
Do peito ao prumo
Krisis
Simulador de Revoluções
Ultimatum
Fazemos da memória nossas
roupas
Carta di Kabu Verdi pa um
Português ki Txoma Pedro
17h
DEBATE
Mesma tela, dois dialetos
Mediação:
Daniel Jesi (Big Jesi)
Com Anaju e
Rafael Diniz
19h
EXPERIMENTOS SONOROS
Experimento bel_medula & Bixarte
20h
DEBATE
Cosmologias e insubmissões da
imagem: magia, ciência e arte de mundos em colisão
Mediação: Ana
Moravi
Com Kalor
Pacheco, Tothi dos Santos e Batuta
Como surgiu o Janela Quebrada
A Mostra Janela Quebrada surgiu em 2016 como um evento acadêmico dos cursos de Cinema e Audiovisual e Radialismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), organizado por alunos e professores e voltado para produções experimentais do circuito paraibano.
A partir de uma convocatória lançada pelas redes sociais em busca de realizadores que tivessem obras que dialogassem com a proposta de cinema experimental, foi identificada uma grande quantidade de filmes realizados que não encontram espaços de exibição nos circuitos mais tradicionais. A mostra ocorreu no período de dois dias e para além das exibições dos filmes no Cine Aruanda, também promoveu exposição de artes visuais na galeria de artes da UFPB, a Lavanderia, e abriu espaço para performances musicais e obras processuais que se fazem na relação entre o campo das artes e das tecnologias, como vídeo mapping, projeções sobre corpos e experimentos sonoros.
A participação entusiasmada dos artistas e do público presente, estimado em torno de 300 pessoas nas diversas sessões promovidas pela Mostra, foi o combustível necessário para a continuidade e ampliação do projeto. Nas três edições seguintes (entre 2016 e 2017), a Mostra se tornou um lugar de encontro entre artistas de diversas linguagens que atuam na Paraíba, potencializando parcerias criativas e formando um público cada vez mais interessado nas intersecções entre arte e tecnologia e no vasto campo dos experimentalismos nas artes. Artistas como Chico Correa, Totonho, Chico Dantas, DMG, Rieg, Aurora Caballero, Flávio Metralha e tanto outros, passaram pela Mostra e compartilharam os seus processos artísticos.
Sobre a Edição 2021
A “V Mostra Janela Quebrada – Cinema e outras artes de invenção”, acontecerá no período de 7 a 10 de julho, no formato virtual, com programação de exibições de filmes, debates, palestras e oficinas, 100% gratuita. O evento é uma realização da Nêga de Camalaú Produções com recursos da Lei Aldir Blanc – João Pessoa, através do Edital lançado pela Fundação Cultural de João Pessoa – Funjope.
SERVIÇO:
V Janela Quebrada divulga programação e lança nova versão do site inscrições
Data do evento: 07 a 10 de julho, no site da Mostra
Endereço eletrônico: janelaquebrada.com.br