Morre o jornalista e multiartista paraibano Carlos Aranha aos 78 anos

Foto: Edilane Ferreira/Paraíba Já

O jornalista e escritor Carlos Aranha faleceu na manhã desta segunda-feira (11), aos 78 anos, em João Pessoa. Figura emblemática da comunicação paraibana, Aranha presidiu a Associação Paraibana de Imprensa (API), era imortal na Academia Paraibana de Letras (APL) e atuou como editor de Cultura em importantes veículos do estado, como o Jornal Correio da Paraíba, A União, O Momento e O Norte.

O velório acontece na sede da APL, no Centro de João Pessoa e o sepultamento está previsto para a tarde desta segunda, em local ainda a ser confirmado.

Em 2015, o Paraíba Já publicou a série “Carlos Aranha – Mito Rebelionário”, em que o jornalista conta toda a trajetória profissional, inspirações, decepções e conquistas. Os vídeos estarão no final desta matéria.

Nascido em João Pessoa em 18 de março de 1946, Carlos Antônio Aranha de Macêdo era um artista multifacetado. Além do jornalismo, dedicou-se à música, poesia, teatro, produção artística e cinema.

Aranha deixa um legado marcante na cultura paraibana. Foi um dos pioneiros do movimento tropicalista no estado, lançando o disco “Sociedade dos Poetas Putos” e participando ativamente da cena musical nos anos 60. No teatro, dirigiu peças premiadas como “Despertar do Medo” e “Diário de um Louco”.

Membro da Academia Paraibana de Letras desde 2009, publicou o livro “Nós – um insight” e era reconhecido por seu estilo crítico e revolucionário, expresso em seus artigos e obras.