Médico denuncia quebra de acordos e o descaso de Fulgêncio com a Saúde

O dilema entre os médicos que atendem a rede municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) em João Pessoa e a Secretaria de Saúde do Município, ao que parece, está longe de ter um entendimento. Um médico que presta serviço ao SUS em João Pessoa, que preferiu não se identificar por temer retaliações, explicou, à reportagem do Paraíba Já, que os médicos desde o ano passado vêm tentando acordos com o secretário de Saúde Adalberto Fulgêncio e que ele se comprometeu em cumprir, mas tudo acaba não passando de promessas.

Os médicos solicitaram a Adalberto Fulgêncio, que fosse feito um complemento da verba federal, que é destinada para o SUS do município e, assim melhorar o salário da categoria. Porém, o secretário se comprometeu em atender a solicitação, mas acabou não cumprindo a palavra. De acordo com o médico, cidades como Recife, Natal e Maceió já fizeram essa tipo de acordo.

“Como a gestão do SUS é municipal, solicitamos o complemento do valor que vem do Ministério da Saúde, para tentar melhorar os honorários. Só estamos fazendo emergências para a população não sofrer tanto. Hoje se paga R$ 122,00 bruto para um médico. Tivemos algumas reuniões com Fulgêncio, que se comprometeu em fazer o complemento com aditivo para os munícipes de João Pessoa. Temos vários ofícios do Simed. Desde o ano passado e até agora nada”, explicou.

O médico lembrou que os médicos do SUS de João Pessoa, que realizam as cirurgias de cateterismo, estão paralisados há mais de 30 dias e a PMJP não se pronuncia.

“Médicos que fazem cateterismo pelo SUS em João Pessoa estão parados há mais de 30 dias. Queremos que o valor vindo do ministério da saúde seja complementado com um aditivo. Mas, Adalberto não assinou nada ainda”, denunciou.