Marcos Henriques prega cautela e aguarda “provas materiais contundentes”

O líder da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Marcos Henriques (PT), pregou cautela ao comentar a notícia exclusiva do Paraíba Já de que Zennedy Bezerra, secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, teria pedido R$ 1 milhão em propina da Cruz Vermelha para a campanha de Lucélio Cartaxo (PV) ao Senado em 2014.

“Precisamos fazer uma reforma política urgente para delimitar os limites de cada agente político. Sobre os acusados, tenho a declarar que espero que se escute o contraditório para que a Justiça possa tomar uma decisão ouvindo todos (as) envolvidos”, afirmou.

Marcos Henriques citou o exemplo recente da Lava Jato, no qual alegou que Lula foi “criminalizado” sem provas materiais por “fins políticos eleitorais”. Ele reafirmou o seu compromisso com a “moralidade” na política e diz que se “provas materiais” contundentes surgirem, “os envolvidos paguem pelos seus erros”.

“Recentemente tivemos uma ação contra o ex -presidente Lula, em que se formou uma grande força da operação Lava Jato com fins políticos eleitorais. Vi muita gente criminalizar um homem sem qualquer prova material, a não ser por delações de pessoas que mentiram para obter a liberdade, a Vaza Jato mostrou todo o modus operandi dos procuradores e juízes. Sou um parlamentar que prezo pela moralidade na política, e não posso coadunar com nenhum Ilícito, no entanto defendo que o judiciário possa investigar sem seletividade e ouvindo todas as partes para que não se criminalize ninguém por antecipação. Se as provas materiais forem contundentes, sob os olhos da justiça, que se use o trâmite constitucional para que os envolvidos paguem pelos seus erros”, concluiu.