Marcelinho Paraíba lamenta jejum e assume responsabilidade de pênalti perdido

Três anos e dez meses. É esse o intervalo de tempo que separa o Treze da sua última vitória sobre o maior rival, o Campinense.

De lá pra cá aconteceram quatorze jogos, sendo 13 pelo Campeonato Paraibano e uma partida amistosa (Taça dos 150 de Campina Grande, em 2015) . Foram sete empates e sete vitórias para a Raposa.

No domingo (19) parecia que finalmente o Galo voltaria a vencer o Clássico dos Maiorais. E o tabu seria quebrado justamente numa edição histórica, a de número 400.

O Treze jogava melhor e teve nos pés do seu capitão a principal chance da partida. Quando o meia do Treze Jean Carlo sofreu pênalti, na metade do primeiro tempo, Marcelinho Paraíba não pensou duas vezes: pegou a bola e chamou a responsabilidade.

Em questão de segundos a explosão de alegria trocou de lado no Amigão, e passou dos alvinegros para os rubro-negros. A maior estrela do estadual, que chegou a ser anunciado pela Raposa, mas acabou acertando com o Galo, perdeu a penalidade.

– Estou a muitos anos no futebol. Eu sabia que era uma responsabilidade e eu assumo a responsabilidade. Infelizmente eu perdi o pênalti e não conseguimos a vitória. O torcedor sai chateado, porque faz muitos anos que não vence o rival. Mas jogamos muito bem, infelizmente não deu – declarou o camisa 10 do Galo.

Mesmo assumindo o erro, Marcelinho destaca que o goleiro Gledson do Campinense, também teve seus méritos na penalidade.

– Pênalti bem batido é aquele que você faz. Apesar dele ter ido muito bem, eu peguei mal na bola. Bati meia altura, coisa que facilita para o goleiro. Mas ele teve mérito, acertou o lado que bati. Treinei muito essa semana. Perder pênalti faz parte do futebol, grandes jogadores já perderam pênalti. Eu mesmo já perdi alguns, como também já fiz vários – explicou o camisa 10.

Agora o meia vai desfalcar o Galo na próxima partida, contra o Paraíba, domingo (26), no Presidente Vargas.

É que o atleta está com as malas prontas para Berlim, onde fará um jogo de despedida pela equipe do Hertha. Lá ele é considerado um dos maiores jogadores da história do time alemão. As informações são do Voz da Torcida.