Manoel Junior ainda está indeciso se é a favor ou contra impeachment de Dilma

O deputado federal Manoel Junior (PMDB) declarou, em entrevista ao Paraíba Já, na noite desta quinta-feira (03), que não pode afirmar se a posição adotada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), em abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), foi correta ou não.

“Primeiro você tem que colocar as coisas de forma regimental e dentro da legislação. O deputado Eduardo Cunha recebeu mais de 30 pedidos de abertura de impeachment na Câmara dos deputados. Muitos deles foram arquivados. Ele havia arquivado 27, e dos 32 ou 33, ele acatou um dos pedidos. Eu soube que ele leu a justificativa do acolhimento, e aí, dentro da Constituição e do regimento interno da Câmara dos Deputados estão vendo como pode haver o acolhimento do pedido de impeachment”, revela.

O Manoel Junior conta que ainda não pode fundamentar a sua opinião sobre a viabilidade do processo de investigação contra a presidente, pois ainda não teve acesso ao que foi exposto.

“O presidente da Câmara deve ter fundamentado a sua decisão, eu estava em viagem, não tive acesso a fundamentação que ele fez. Se houve a fundamentação, o acatamento está lá. Eu não sei se ela precisa ser investigada, porque não tive acesso ainda. O que sei é que o Tribunal de Contas da União rejeitou as contas por causa das pedaladas fiscais e que os adendos foram colocados esses pedidos de impeachment, agora o teor da denúncia eu não posso dizer porque não tive acesso”, afirma.