O governador João Azevêdo rebateu as afirmativas divulgadas pelo PSB da Paraíba em nota divulgada na tarde desta terça-feira (3) após o gestor anunciar sua desfiliação. O Diretório Estadual chegou a classificar como traição a saída dele da sigla, além de pedir desculpas ao povo do estado por tê-lo alçado a condição de chefe do Executivo estadual.
“Mais um ato raivoso. As coisas não são dessa forma. O povo da Paraíba sabe muito bem que durante todo esse ano jamais teve uma atitude minha que fosse em direção contrária. As pessoas têm que explicar porque fizeram a dissolução da Executiva e do Diretório. Isso é o que mais interessa, são águas passadas, o caminho segue, a vida segue, e vamos buscar uma nova agremiação partidária”, afirmou João.
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Futuro
Com relação ao futuro político, que João já disse em nota que decide até o fim deste ano, ele seguiu em tom de mistério.
“Tenho indicações. Acho que esse é um processo natural, já era previsto, já tinha antecipado isso em algumas falas minhas. Estou buscando a identificação e um espaço onde se tenha discussão de uma forma mais democrática”, disse.
A nota
Questionado se a partir do momento que começou a tomar atitudes de governador teria afrontado agentes políticos socialistas, principalmente Ricardo Coutinho, João disse que o texto de sua nota já esclarece isso.
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“Não adianta repetir o que está na nota. Coloquei na nota meu sentimento e minha leitura sobre tudo o que estava acontecendo e aconteceu durante esse ano. Está muito claro que as pessoas não conseguiram entender que são momentos e ciclos que passam e isso talvez tenham dificultados para alguns, até para o ex-governador”, declarou João.
Demissão de militantes
Ricardo também citou que João vem demitindo nomes importantes que lutaram pelo projeto socialista. O ex-governador sugeriu que o gestor persegue os militantes que tanto trabalharam para levar o PSB ao comando do Estado.
“A fala é dele. Quem são esses militantes que foram demitidos? As pessoas exoneradas recentemente foram pessoas que precisavam ceder o lugar para quem quisesse dar uma maior contribuição ao governo. Não desço a discussão para fazer perseguição de funcionário, são eles que carregam essa máquina toda nas costas”, afirmou João.