“Lotep não tem nenhum vínculo com a Cruz Vermelha”, diz superintendente da autarquia

O superintendente da Loteria do Estado da Paraíba (Lotep), Beto Brasil, negou, nesta terça-feira (10), dia em que foi deflagrada a 8ª fase da Operação Calvário, que a autarquia estadual tenha realizado qualquer tipo de parceria com a Cruz Vermelha do Brasil (CVB). Ele explicou que o vínculo era entre a PSWI Tecnologia, empresa que administra o Paraíba de Prêmios, e a empresa que tinha Daniel Gomes como um dos operadores.

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“A Lotep tinha um contrato com a empresa PSWI [Tecnologia Ltda], que é a empresa que administra o Paraíba de Prêmios, mas esse contrato não existe mais. Mas tudo que tinha de documento do passado, nós repassamos [às autoridades] para levar. Sempre nos colocamos à disposição. O que envolve a Lotep é só em relação a esse contrato. As informações foram prestadas, os documentos encaminhados, eles levaram vários documentos para analisar, e estamos tranquilos nesse sentido. Vamos continuar os trabalhos aqui do órgão”, afirmou o superintendente.

Em detalhes, Beto explicou que a Lotep somente regulamentava o Paraíba de Prêmios, mas não tinha gerência sobre a empresa. Portanto, as relações comerciais entre a PSWI Tecnologia e a Cruz Vermelha era de inteira responsabilidade dos empresários e diretores da entidade hospitalar.

O superintendente também disse que ao ouvir em fase anteriores possíveis envolvimentos da Lotep, se antecipou e buscou informações públicas sobre as investigações.

“Em algum momento falavam no nome da Lotep, eu à frente, claro, me preocupei e busquei me inteirar dos fatos. A informação que a gente obteve é que houve uma parceria comercial da empresa PSWI com a Cruz Vermelha, mas seria da empresa com a Cruz, não com a Lotep. Com a Lotep não existe nenhum vínculo, nenhum contrato, nada que vincule a Lotep a Cruz Vermelha. A empresa PSWI, que administra o Paraíba de Prêmios, eles que devem ter feito uma parceria comercial com a Cruz Vermelha, aí é coisa deles”, disse Beto Brasil.