A informação de que foram retiradas 200 mil toneladas de lixo da Lagoa, conforme placas afixadas pela Prefeitura de João Pessoa nas imediações do Parque Solon de Lucena, para divulgar a obra de revitalização do cartão postal da cidade, está equivocada. É o que admite o secretário de Infraestrutura da Capital,Cássio Andrade, em entrevista ao Paraíba Já. Além de desmentir o dado, ele garante que, em dezembro deste ano, parte dos serviços serão concluídos..
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“A frase foi um pouco infeliz. Não são 200 mil toneladas de lixo, mas sim de sedimentos, que vêm junto com água. A Lagoa recebia águas de chuvas de três bairros – Tambiá, Centro e Jaguaribe. Então, junto com água, vinha areia, e isso acumulou. O lixo é algo superficial. Mas, um metro cúbico de sedimento corresponde 1,7 tonelada, porque o sedimento é muito denso. Tudo isso foi verificado em laboratório”, justificou.
Cássio disse que, das 200 mil toneladas de sedimentos, aproximadamente 10% corresponde a lixo, que variava entre móveis, eletrodomésticos, pneus e plástico. A retirada de todo o entulho foi feita entre abril de 2014 a janeiro deste ano, e foi destinado ao aterro sanitário de João Pessoa, que o reaproveitou para fazer compostagem.
A obra, orçada em R$ 37 milhões, está em sua fase final, com a data limite da Prefeitura para a entrega é de junho de 2016. Cássio, no entanto, afirma que já em dezembro deste ano, a população, finalmente, verá o resultado do serviços.
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“A parte que está sendo executada agora é a de urbanização, que compreende a parte dos pisos, quiosques, banheiros públicos. Como é uma obra urbana, tem muitas interferências e interesses envolvidos. A obra vai acontecendo e a gente vai tentando fazer a gestão. O anel interno, por exemplo, deixa de existir como pista de tráfego de veículos. Será apenas usado como ciclovia e calçadão. os novos limites da Lagoa será o anel externo”, explicou o secretário, assegurando que a obra será totalmente entregue na data estabelecida pela Prefeitura de João Pessoa.