A vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que se coloca como pré-candidata ao Governo do Estado, defendeu que suas ideias são as mesmas do PSB. A diferença seria que o partido do governador Ricardo Coutinho já possui uma postulação, que é a do pré-candidato João Azevêdo. Para explicar o motivo de não marcharem juntos, ela diz que procura “independência” para fazer autocrítica do Governo que compõe.

“As ideias são as mesmas. A diferença é que as candidaturas estão postas. O PSB tem a de João e o PDT tem a minha candidatura. A minha candidatura defende ideias, para melhorar e conversar de baixo para cima, com o povo. Tenho ciência de que enfrento máquinas poderosas. Minha candidatura vem do povo, para o povo. O governador Ricardo tem a forma dele, tem um avanço na consciência política muito grande, tem zelo com o dinheiro público. Defendo a manutenção de tudo isso, mas que tenha independência para se fazer uma autocrítica”, explicou.

As declarações foram dadas durante entrevista à Arapuan FM, na tarde desta segunda-feira (11), em que ela também foi provocada a comentar sobre perdas de apoio nas bases do deputado federal Damião Feliciano (PDT), seu marido.

“Essa questão de um chefe político, de um prefeito, de um vereador tomar uma posição, acho que o povo tem a sabedoria de escolher o representante que se quer. As pessoas conhecem a história de Damião. Conhece os posicionamentos de Damião, sabe que ele votou a favor do trabalhador, sabe que lutou contra a reforma da Previdência, sabe que ele pega as emendas para destinar para compra de ambulâncias e para hospitais, sabe que ele é sério. Eu deixo na mão do povo e trabalho dobrado. Porque, na minha vida, tudo foi com dificuldade.  Eu sempre marchei contra a maré para estar aonde estou”, declarou.