Líder de Cartaxo lamenta racha do vice e crê que PPS não tem motivo para deixar gestão

Esperança é a última que morre, e a crença do vereador e líder da situação na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Marco Antônio (PHS), da sua ex-legenda, o PPS, continuar na base aliada de Luciano Cartaxo (PSD), morreram na manhã desta segunda-feira (11), quando o vice-prefeito e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, se manifestou contra o apoio do seu partido à reeleição do prefeito.

Marco Antônio lamentou a decisão e admitiu que este posicionamento de Nonato representa um ‘ponto negativo’ para o projeto político de Cartaxo.

“É um ponto negativo porque no mundo político é preciso estar sempre somando e não deixa de ser uma subtração, não é interessante, mas a grande maioria das pessoas que estava no PPS e que apoia a reeleição de Cartaxo também fizeram suas movimentações e ocupam outros espaços. Na realidade, essa decisão marca um espaço que já vem acontecendo. Eu acreditava que o PPS marcharia com Cartaxo”, lamentou.

Marco Antônio, que saiu do PPS, ingressou no PHS e hoje é o presidente municipal da legenda, afirmou que sua mudança partidária foi um “movimento acertado”, pois não tinha a segurança do apoio do PPS a Cartaxo.

“Eu só tenho que lamentar. Eu não posso mais falar enquanto membro do PPS, pois saí do partido, exatamente, porque naquele momento nem Bruno, nem Nonato garantiram a permanência no projeto de reeleição do prefeito”, falou.

Para ele, o PPS foi bem representado na administração do prefeito e até pouco tempo, tinha o líder do governo no Legislativo Municipal.

“O PPS sempre fez parte da gestão desde a própria essência porque o vice-prefeito é do partido. Bruno Farias fez parte da administração e eu assumi a liderança do prefeito quando ainda estava no partido e sempre via isso como uma ponte entre a sigla e o prefeito”, lembrou.

Na próxima quinta-feira (14), o diretório municipal do PPS irá se reunir, no hotel Hardman, para deliberar sobre a posição da legenda sobre o pleito deste ano.