Líder da Construção Civil acusa Bruno Cunha Lima de “perseguição” contra setor

Hélder Campos enfatizou que a suposta perseguição não o afeta isoladamente, mas impacta toda a cadeia da categoria

O presidente do Sindicato da Construção Civil da Paraíba, Hélder Campos, expressou sérias críticas contra o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil). Em uma entrevista concedida à Campina FM na última quarta-feira (20/12), Campos alegou estar sendo alvo de “perseguição” por parte do gestor municipal, atribuindo isso às críticas que fez ao ambiente de negócios do município.

Campos enfatizou que a suposta perseguição não o afeta isoladamente, mas impacta toda a cadeia da categoria, incluindo construtores, corretores de imóveis, arquitetos, engenheiros, e o comércio em geral. Ele argumentou que a situação tem prejudicado até mesmo os potenciais compradores de imóveis na cidade, resultando em uma queda na produção devido a essa alegada perseguição de longa data.

“Está mais que claro que é uma perseguição do senhor Prefeito e do seu secretário. Jogo a culpa nos dois, não tenho nem o que discutir e estou dizendo aqui publicamente, só que eles me botaram no alvo. Mas além deles, não só atingir-me a mim, eles atingem todos os construtores da cidade, a cadeia da categoria dos profissionais os corretores de imóveis os arquitetos, engenheiros, o comércio em geral até aquelas pessoas que desejam comprar um imóvel não estão comprando. Porque nós não estamos produzindo por conta de uma perseguição, de uma coisa antiga, não é?”, disse o dirigente.

O presidente do sindicato ressaltou que seu pedido é simples: uma melhoria no ambiente de negócios da cidade. Ele destacou a injustiça de questões como a taxa de licença, a taxa de habite-se e o valor do IPTU, argumentando que o impacto desses fatores se estende a todos os contribuintes de Campina Grande, não apenas ao setor da construção civil. Campos propõe um ajuste no código municipal e afirma que a Câmara Municipal está aberta para discutir e implementar essas mudanças, citando o apoio de vereadores de ambas as posições política.

“Eu estou pedindo apenas uma melhora num ambiente de negócio da cidade, é injusto eu estar comentando que a taxa de licença, a taxa de habite-se, o valor do IPTU pago, porque o valor do IPTU pago ele pega todos os contribuintes da cidade, não é só o setor da construção civil e provo que todo aquele cidadão de Campina Grande, que seja contribuinte que estiver em seu poder a escritura de um terreno, que ele pague o IPTU, ele vai ficar inviável tá pagando esse IPTU é melhor ele se desfazer desse desse imóvel vendendo o mesmo abaixo do mercado porque o que ele vai pagar de de IPTU durante os anos vai ficar inviável por conta de um equívoco de um código que foi votado e que, o que nós desejamos é apenas um ajuste nesse código numa reforma no código. A Câmara Municipal está apta, nós temos um bom relacionamento com a Casa. Já conversei com os vereadores e todos eles seja de situação, seja da oposição, eles têm a prerrogativa de dizer que concorda com o nosso pedido”, afirmou.