Lei Aldir Blanc incentiva projetos de cultura no tablado e picadeiro, em JP

A Lei Aldir Blanc contemplou, através da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) os grupos de cultura em diversas representações. Além da dança, artes visuais e os projetos audiovisuais, o circo e o teatro também compõem o espaço da arte na cidade e, por isso, receberam ajuda para tocar seus projetos e mostrar talento. Juntos, teatro e circo somaram 24 ideias das quais 15 do tablado e 9 do picadeiro.

“Esses projetos vêm para mostrar a contribuição importante da Lei Aldir Blanc, como ajuda emergencial, mas também para potencializar atos e ações dos nossos artistas, produtores. Nesse sentido, a lei funcionou também como uma espécie de gatilho para estimular esses grupos a mostrarem as suas criações”, declarou o diretor-executivo da Funjope, Marcus Alves.

Um dos projetos do teatro, o “Castelo de Histórias – Os Fantásticos Livros Voadores” – trata da contação de histórias para crianças, além de um workshop sobre a arte de contar histórias para os professores da escola envolvida, com proposta presencial ou remota. A peça ‘Paisagem perdida’ e a apresentação do espetáculo aberto ‘Rio em curso: circulação do espetáculo Parahyba Rio Mulher’; mostra ‘Roza Cênica – mostra Simão Cunha – edição virtual’.

Ainda no que tange ao teatro, está a apresentação ‘Lavoura no pé da ladeira’, do grupo de teatro Lavoura; ‘Travessia do mar ao Rio Sanhauá’, ‘Eu – Coletivos: Experiências modeladas em autoficção’; ‘Pé de Quintal – Entre o virtual e o quintal, uma vivência teatral’; montagem teatral: O afogado; ‘Circulação do solo Fevereiro ou Fica, vai ter bolo’. Entre as propostas teatrais estão ainda ‘Maresias’; ‘Sacra Folia de Praça em Praça’, ‘Troca-se histórias por brincadeiras’; ‘Zé Lins – O Pássaro Poeta’.

De autoria de João Vitor Santos, ‘E quando o sol se põe’ já se concretizou. “A ideia seria a disponibilização de um monólogo baseado na performance que aconteceu em janeiro. Eu desenvolvi esse projeto que é autoral. Um jovem preto que sai da capital levando esse sentimento de saudade e de identidade”, explicou.

“Vejo como de suma importância ter projetos e incentivos para que os artistas possam desenvolver criar e impactar as pessoas com diversas mensagens, visões e perspectivas. Para mim, foi uma alegria poder participar, até por ser um jovem artista. Foi uma nova oportunidade de poder trazer mensagem sobre identidade, memória, preservação. Não importa onde estejamos nossas lembranças sempre estarão conosco”, declarou. O trabalho está disponível no youtube.

Os espetáculos circenses envolvem os projetos ‘Corpo consciente no circo’; ‘Circulando Saúde/Cia de Circo The Flying Matos’; ‘DramaturgieCircassienne – Formação e Pesquisa na França’; Montagem do espetáculo ‘Meu brinquedo é ser brincante’; ‘Três episódios de uma dupla de dois’; ‘Expedição Payaso nas escolas’; Montagem do espetáculo ‘Infinito é o nosso riso’; apresentação artística do espetáculo ‘Brincando de ser brincante’; espetáculo ‘Hoje tem bananada’.