
Larissa Manoela, de 24 anos, revelou em 2021 ter sido diagnosticada com uma doença incurável. A atriz, inclusive, toca com frequência no assunto para alertar e ajudar outras mulheres que sofrem da mesma doença.
Quando falou sobre a doença, Larissa abriu uma live nas redes sociais juntamente com o médico especialista Claudio Crispi, com a intenção de conscientizar suas seguidoras.
“É tudo muito novo ainda para mim, estou descobrindo. Mas, o mais importante de eu ter compartilhado e aberto algo tão pessoal da minha vida, foi saber que eu posso inspirar outras mulheres a também fazerem uma pesquisa profunda, e salvar e dar qualidade de vida para essas mulheres”, declarou à época.
Como Larissa descobriu a doença?
A atriz recomendou que suas seguidoras façam uma check-up e se informem sobre a endometriose, afinal o diagnóstico pode demorar de 6 a 8 anos. A doença afeta 10% das mulheres brasileiras de 13 a 45 anos.
A patologia é a principal causa de dor pélvica, infertilidade feminina, abstenção feminina no trabalho e perda de qualidade de vida das mulheres.
“Quem tem endometriose, ou acha que tem, sabe como é viver com isso. Então, se uma mulher que seja, eu tenha conseguido inspirar com essa live para mim já transforma, já passa a ser muito mais especial do que está sendo todo esse processo de descoberta e aprendizado”, afirmou.
O diagnóstico é feito a partir de um exame clínico feito pelo ginecologista.
Podem ser sintomas da endometriose
- Dor pélvica;
- Dor durante a relação sexual;
- Cólicas menstruais intensas;
- Dor ao urinar ou evacuar;
- Infertilidade ou dificuldade para engravidar;
- Sangramento excessivo;
- Inchaço antes ou durante a menstruação.
Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento. “Tem controle adequado para devolver às pacientes a qualidade de vida. O tratamento vem pelo manuseio das condições mais importantes para paciente, como o cuidado da infertilidade e controle da dor. Muitas vezes a gente pode fazer a hormônio-terapia com as pílulas contraceptivas, que bloqueiam o hormônio endógeno da paciente e aí a gente consegue melhorar a qualidade de vida, bloqueando o eixo menstrual dela. A gente ainda pode lançar a mão do caráter cirúrgico, quando há necessidade”, destaca o médico e diretor da Associação de Ginecologistas e Obstetras, Eduardo Cândido.