A juíza titular do 2º Tribunal do Júri da Capital, Franciluci Rejane Souza Mota, expediu na tarde desta terça-feira, um alvará de soltura para Yuri Ramos Coutinho Nóbrega, acusado de matar a namorada, a estudante Luanna Alverga Ramalho Barbosa, de 20 anos, com um tiro de espingarda no Bairro do Róger, em João Pessoa. O crime aconteceu no dia 23 de julho durante a festa de aniversário do rapaz. As informações são do Parlamento PB.
A juíza entendeu que era desnecessária a prisão do rapaz e acatou o pedido apresentado pela defesa.
Yuri cumpria prisão preventiva no Presídio do Róger No último dia 7 o Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio do promotor de Justiça titular do Júri da Capital Marcus Antonius da Silva Leite, ofereceu denúncia contra Yuri Ramos Coutinho Nóbrega, dando-o como incurso nas sanções do artigo 121, do Código Penal.
Yuri Ramos é acusado de ter assassinado Luanna com um disparo de arma de fogo, no Bairro do Róger, em João Pessoa. O crime ocorreu na residência do tio de Yuri, Ricardo Sérgio Coutinho Nóbrega, proprietário da arma utilizada. Ricardo Sérgio também foi igualmente denunciado por posse irregular de arma de fogo, tendo em vista a ocorrência de conexão instrumental.
Na denúncia, o promotor pugnou pela manutenção da prisão de Yuri Ramos e pela requisição dos competentes laudos de exame tanatológico, em local de crime, toxicológico e de reconstituição. O processo foi distribuído para o 2º Tribunal do Júri da Capital e seguiu concluso para a juíza titular apreciar a promoção ministerial.
Laudo
O tiro que atingiu a cabeça da jovem Luanna Alverga não foi acidental, aponta o laudo da Criminalística divulgado ontem. O laudo também concluiu que a distância entre a cabeça da jovem e a ponta do cano da arma foi de 50 centímetros, considerada uma curta distância.
O gerente operacional de Criminalística, Marcelo Burity, informou que o laudo divulgado nesta terça-feira compreende apenas a perícia realizada no local do crime.
“A perícia investigou se a arma disparava sozinha. Então o tiro não foi acidental no sentido de que o gatilho foi apertado. A investigação ainda vai avaliar a motivação”, explicou.