Justiça determina soltura de líder empresarial da ‘Orcrim da Merenda’ em Campina Grande

O Tribunal Regional Federal (TRF) mandou soltar, nesta quinta-feira (19) o empresário Frederico de Brito Lira que estava preso desde o mês de julho, ele é apontado nas investigações como um dos líderes do núcleo empresarial da ‘Orcrim da Merenda’, processo da ‘Operação Famintos’ – que apura fraudes em licitações e desvio na merenda escolar na gestão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP).

Nos bastidores da política, informações dão conta de que Frederico tenha assinado acordo de delação premiada, revelando mais nomes dos recebedores das propinas.

O TRF atendeu a um pedido feito pela defesa do empresário, coordenada pelos advogados Iarley Maia e Geilson Salomão. Frederico de Brito Lira era o único do núcleo empresarial, composto por 16 empresários, que continuava preso. Ele foi denunciado por fraudes em licitações em contratos da merenda escolar de Campina Grande, juntamente com outras 15 pessoas.

Ao ser interrogado pela Justiça Federal, o empresário admitiu que terceirizou as empresas Delmira Feliciano Gomes e Rosildo de Lima Silva, que mantinham contratos com várias prefeituras paraibanas para o fornecimento de alimentos e merenda escolar. Ele também informou que ficava responsável pela logística da distribuição da merenda e Flávio tomava conta das licitações e documentos.

O empresário Flávio Souza Maia afirmou recentemente, durante juízo, que recebia ordens de Frederico e ficava responsável por cuidar, juntamente com outros funcionários, das documentações relacionadas as licitações que tinham as empresas do grupo como concorrentes. Ele admitiu que alguns certames foram fraudados, mas disse que em outras situações não ocorreu nenhum tipo de fraude. Ao ser perguntado pelo Ministério Público Federal (MPF), sobre como funcionavam os acertos entre os empresários, Flávio confirmou os encontros do núcleo empresarial investigado e disse que o objetivo era mesmo dividir a distribuição da merenda escolar entre as empresas.

Ao ser interrogado pela Justiça Federal, o empresário admitiu que terceirizou as empresas Delmira Feliciano Gomes e Rosildo de Lima Silva, que mantinham contratos com várias prefeituras paraibanas para o fornecimento de alimentos e merenda escolar. Ele também informou que ficava responsável pela logística da distribuição da merenda e Flávio tomava conta das licitações e documentos.

O empresário Flávio Souza Maia afirmou recentemente, durante juízo, que recebia ordens de Frederico e ficava responsável por cuidar, juntamente com outros funcionários, das documentações relacionadas as licitações que tinham as empresas do grupo como concorrentes. Ele admitiu que alguns certames foram fraudados, mas disse que em outras situações não ocorreu nenhum tipo de fraude. Ao ser perguntado pelo Ministério Público Federal (MPF), sobre como funcionavam os acertos entre os empresários, Flávio confirmou os encontros do núcleo empresarial investigado e disse que o objetivo era mesmo dividir a distribuição da merenda escolar entre as empresas.