O suplente de senador e ex-senador paraibano Ney Suassuna teve a prisão decretada nesta sexta-feira (7) por falta de pagamento de pensão alimentícia para seu filho de 12 anos. Horas após a decisão, o político quitou o montante devido e teve a prisão suspensa.
A ordem de prisão, emitida pela juíza Isabelle Ibrahim Brito da 1ª Vara de Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), previa 30 dias de detenção para o ex-parlamentar. O caso corre em segredo de Justiça.
A ação foi movida por Raquel Suassuna, ex-mulher do político, que atualmente cobra cerca de R$ 190 mil em pensões atrasadas. A pensão alimentícia mensal foi fixada em 25 salários mínimos, aproximadamente R$ 35 mil.
Ney Suassuna recorreu, argumentando que seu filho possuía patrimônio próprio e que ele não deveria pagar a pensão. Contudo, a Justiça rejeitou o recurso em dezembro do ano passado.