Julian Lemos não vê anti-republicanidade em conversas entre Moro e Dallagnol

O deputado federal paraibano e amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Julian Lemos (PSL), não viu nada de anormal no conteúdo das mensagens entre o atual ministro da Justiça Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol.

Para ele, o estranho da história foi o vazamento das conversas das autoridades, que na época eram juiz federal e chefe da Força Tarefa da Lava Jato, respectivamente, sendo Moro o responsável pela condenação de Lula no caso Tríplex e sua consequente inelegibilidade.

“Eu achei um absurdo, não as mensagens, mas o modo como foi feito. Ali está tudo muito seletivo. Eu tive conhecimento de algumas partes e ali não foi nada não republicano. Os jornalistas, por exemplo, trabalham em cima de sigilo durante 24h. Imagine um celular de um de vocês sendo invadido? Imaginem? Então isso é um absurdo. Em um país sério isso teria um preço muito alto. É a mesma coisa de eu querer forçar o jornalista a me dizer qual foi a fonte da informação. Embora não sejam conversas não republicanas e eu volto a dizer. Por isso, eu são só confio no ministro Moro, como sei que o presidente confia muito, e o povo brasileiro do bem confia em Sérgio Moro”, afirmou.