Juíza ignora estudos do Governo, suspende fim do racionamento e prejudica população de CG

“De todo jeito, se o Rio São Francisco secasse hoje, nós teríamos água para mais de 300 dias e sem racionamento”. Apesar de todos os estudos e dados divulgados na entrevista coletiva que o governador Ricardo Coutinho (PSB) concedeu na manhã de hoje (21), a juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Ana Carmem Pereira Jordão concedeu tutela antecipada em Ação Civil Pública movida pela Defensoria Pública do Estado e suspendeu o fim do racionamento de água em Campina Grande.

A juíza ainda estabeleceu uma multa de R$ 500 mil por dia em caso de descumprimento da decisão e ainda deliberou que o domingo seja retirado do cronograma do racionamento.

Em entrevista ao portal MaisPB, o coordenador da Defensoria Pública, José Alípio, explicou que o fim do racionamento no momento atual poderia causar um colapso no abastecimento de Campina Grande.

Na ação, a Defensoria sustenta que há insegurança hídrica em virtude do nível em que se encontra o Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão.