João ressalta avanços na segurança e lembra que PB precisava pegar balas emprestadas em 2010

O pré-candidato ao Governo do Estado, João Azevêdo (PSB), ressaltou, durante entrevista à TV Master nessa sexta-feira (20), a redução significativa dos índices de violência na Paraíba, constatados pelo Atlas da Violência.

“Esse Estado é o único no Brasil que consegue manter, ano a ano, a redução sistemática dos índices de violência. Se não tivesse intervenção de uma política pública de Segurança que hoje está implantada na Paraíba, esses números estariam beirando aos 100 mortos a cada 100 mil habitantes. Esses números são hoje em torno de 30 a 31 assassinatos a cada 100 mil. Também é importante dizer que o crime contra o patrimônio tem reduzido. A Paraíba tem uma política pública de Segurança que tem dado resultados importantes”, argumentou.

O combate à violência é uma responsabilidade de toda a sociedade, e, principalmente da União, Estados e Municípios. Só assim é possível que se reduza cada vez mais assassinatos e outros crimes. Para João, é equivocado o pensamento de que a concentração da responsabilidade de um problema social que acomete a todos seja única exclusividade do Estado e é didático ao explicar a problemática.

“Uma prefeitura, como a de João Pessoa, que mantém ruas inteiras apagadas sem que a iluminação pública esteja funcionando, está colaborando para o aumento da violência, porque está criando ambientes propícios para que marginais se utilizem da escuridão. Quando não se tem políticas públicas para deixar os jovens cada vez mais nas escolas, também se está contribuindo. Essa é uma questão que está associada a uma necessária política nacional. A Paraíba apreendeu nesses últimos anos cerca de 13 toneladas de entorpecentes e eles não são produzidos aqui. Vieram de fora, passaram pelas fronteiras, que é de responsabilidade do Governo Federal”, disse.

Ele ressaltou que é na gestão do PSB que o policial, tanto militar quanto civil, tem a condição básica de realizar seu trabalho dignamente. “A Paraíba não está isolada no Brasil e a Paraíba sofre as mesmas pressões que todos os Estados sofrem, mas a política implantada de oferecer ao policial a condição ideal de seu trabalho, aqui, é uma realidade. Ele hoje tem a proteção individual, tem colete, armamento, tem veículo que não precisa empurrar, tem veículo que é abastecido e que não precisa fazer cota entre os moradores de um bairro ou cidade para colocar combustível. O policial hoje quando atira não precisa guardar a cápsula para depois levar numa feira para encher novamente a bala. Esse era o cenário que nós tínhamos na Paraíba logo ali, em 2010. Poucas pessoas sabem, mas quando o governador Ricardo Coutinho assumiu esse Estado, teve que pedir emprestado balas a Pernambuco por que as Polícias Civil e Militar da Paraíba não tinham um estoque sequer de balas para colocar nas armas dos policiais”, relatou.