João rechaça ‘fake news’ de Gervásio e reafirma compromisso de manter a Cagepa pública

O governador João Azevêdo (sem partido) rechaçou as declarações do deputado federal Gervásio Maia (PSB), feitas em vídeo que circulou pelas redes sociais, sobre a possibilidade da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) ser privatizada pelo atual Governo do Estado.

“A Cagepa, diferentemente que um deputado federal falou, fazendo um discurso demagógico, por que quer ser candidato em João Pessoa, falou que vamos privatizar a Cagepa. Isso é mentira. A Cagepa vai continuar sendo uma empresa pública, vai continuar sendo uma empresa que faz esse tipo de trabalho, porque nós não queremos de forma nenhuma vender a Cagepa. Se vendê-la, o empresário que só visa lucros não vai chegar a uma área como essa (Mulunguzinho) para fazer abastecimento de água. O empresário vai querer fazer nas grandes cidades, porque dá muito resultado. Essa é a grande diferença. Se usar as redes sociais para dizer que o Governo do Estado vai privatizar a Cagepa, eu quero deixar todo mundo tranquilo aqui, porque é uma grande mentira. Isso, na verdade, é um aproveitamento de um momento em que pessoas que querem ser candidatos, querem fazer média”, afirmou João, durante a solenidade de entrega do sistema de abastecimento d’água da Agrovila Tainha, em Araçagi.

O governador explicou que existe esforços da União e do Congresso Nacional para que sejam viabilizadas legislações prejudiciais para regulação do saneamento básico no país.

“Entretanto, nós estamos lutando a todo momento, desde dezembro do ano passado, o Governo Federal lançou a MP 868. Nós fomos para cima e derrubamos a MP. Logo depois, lançaram uma outra MP para mudar as regras do sistema de saneamento. Nós fomos para cima e conseguimos derrubar. O senado aprovou uma lei que trazia alguns benefícios, mas a maioria dos seus artigos eram prejudiciais às companhias de todo o Brasil. Nós fomos novamente para cima. E agora, na Câmara dos Deputados, uma outra lei foi apresentada e tivemos uma luta enorme para que se tivesse um texto que não é o ideal. Esse texto que já foi aprovado não é o ideal e nem é o melhor dos mundos. Entretanto, muita gente tem que entender a hora de parar, aguardar o momento e retomar a luta. É assim que a gente faz e, na democracia, a maioria vence, não tem jeito. Quase que tratoravam a aprovação dessa lei de saneamento. Nós estamos aguardando que ela volte para o Senado para que a gente possa continuar aprimorando dentro do Senado. É assim, é o dia a dia que se faz.”, justificou João Azevêdo.