João Pessoa foi a quarta capital que menos aumentou investimentos no NE em 2018; CG teve queda abrupta

Levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), revela que, das 25 cidades nordestinas selecionadas para o estudo, 14 ampliaram seus investimentos em 2018 e duas não apresentaram informações. Das capitais, apenas Teresina registrou queda no período analisado. Com Fortaleza (CE), com aumento de 1,8% e São Luís (MA), com 2,7% de acréscimo, João Pessoa surge em quarto no ranking das capitais que menos elevaram os investimentos, com aumento de apenas 6,5%

Na contramão, além de Aracaju (SE) com o crescimento maior, de 361,9%, as demais tiveram aumento superior nos investimentos feitos no ano passado: Maceió (AL), com alta de 91%, totalizando R$ 38 milhões; Salvador (BA), com acréscimo de 72%, com R$ 436,5 milhões e Recife (PE), com incremento de 49,2%, com R$ 281,7 milhões.

Os maiores aumentos entre as cidades selecionadas, segundo a publicação, foram registrados em Aracaju (SE), com 361,9%, passando de R$ 12,3 milhões em 2017 para R$ 56,8 milhões no ano passado; seguida por Mossoró (RN), com 178,8%, pulando de R$ 14,3 milhões para R$ 39,9 milhões no mesmo intervalo; e Camaçari (BA), com 122,6%, ampliando de R$ 35,5 milhões para R$ 79,1 milhões.

Campina Grande em queda

Dentre as que registraram queda em investimentos estão Campina Grande (PB), de 34,9%, Juazeiro do Norte (CE), de 28,3%, Caucaia (CE), com redução de 27,3%, Teresina (PI), com 24,9%, e Feira de Santana (BA), com decréscimo de 22,3%. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de 2018.

A capital Salvador, com 2,8 milhões de habitantes, foi a que mais investiu na região: R$ 436,5 milhões em 2018, aumento de 72% se comparado com 2017, com R$ 253,8 milhões. Em valores absolutos, os destaques ficaram para as capitais e Camaçari.

Em sua 15ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.