Os cinco candidatos a governador da Paraíba lamentaram, em notas enviadas por suas assessorias, o atentado ao candidato a presidente Jair Bolsonaro, que sofreu uma facada nessa quinta-feira (6), durante comício na cidade de Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais.
Confira:
João Azevêdo (PSB)
Expresso o meu repúdio a toda violência, tanto a sofrida hoje pelo deputado Jair Bolsonaro, como qualquer violência ou estímulo à cultura de ódio que temos presenciado na própria disputa política. O Brasil precisa de políticas sociais e uma cultura de paz.
José Maranhão (MDB)
Hoje [ontem] nossa democracia sofreu um atentado. Quero expressar minha indignação e repúdio sobre o ocorrido. Independente de ideologias políticas, o respeito à opinião do próximo deve ser sempre mantido. Estou aqui me solidarizando com o candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro, desejando a sua mais rápida recuperação.
Lucélio Cartaxo (PV)
Um país democrático só amadurece no exercício do respeito às diferenças, no debate de ideias. Sempre haverá posições convergentes e contrárias. Ataques pessoais não ferem apenas a disputa política, mas a democracia como um todo, e devem ser repudiados. A violência não é um caminho. Desejo o pronto restabelecimento do candidato Jair Bolsonaro, bem como a imediata normalização do ambiente nacional, com uma eleição pacífica e focada nas necessidades do povo brasileiro.
Tárcio Teixeira (PSOL)
Absurdo o atentado contra Bolsonaro, que seja imediatamente apurado. Em meio a tantos seguranças, e tão próximo da vítima, espero que o agressor seja identificado o quanto antes.
Não aceitamos que a violência tome o lugar da política. A violência que sofrem os movimentos sociais, sem-terra, quilombolas, LGBTs, precisa acabar, não tomar conta das eleições.
Somos contra a criminalização da política. Que as pessoas escolham pelo debate, pelo conteúdo ou pela falta dele.
Que o candidato tenha boa recuperação.
Rama Dantas (PSTU)
Deve ser totalmente repudiada a agressão com uma faca ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Consideramos inaceitável esse tipo de coisa em meio à disputa eleitoral em curso.
O PSTU acredita também que a pregação do próprio Bolsonaro a favor de resolver tudo à bala, de “fuzilamento dos petralhas”, entre outras mensagens de ódio, acaba por estimular este tipo de atitude da qual ele agora é vitima, embora não a justifique.