João já declarou voto em Lula e não exige exclusividade em palanque, diz Nonato

Sobre formação de chapa, secretário diz que governador está "equacionando as forças que estão no governo ou apoiando a gestão" e foco é abarcar todo o grupo

João Azevêdo já declarou o voto em Lula, e não exige exclusividade. É assim que o secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, reagiu, durante entrevista ao programa F5, na Rádio Pop, nesta quarta-feira (16), ao tratar sobre declarações do ex-presidente e pré-candidato à presidência Lula sobre estar “altamente convencido” de aliança com Veneziano Vital do Rêgo, pré-candidato ao Governo pelo MDB.

Nonato minimizou o frisson com a declaração do petista, e ressaltou ainda que a eleição é estadual.

“Natural [o frisson]. Na questão presidencial e estadual, as pessoas misturam. Muitas vezes uma pessoa vota num candidato e não vota no candidato que é apoiado por determinado presidente ou governador, já vimos várias vezes isso na Paraíba. A eleição vai ser estadual, João e os demais candidatos são candidatos a governador do estado e não a presidente. Ele já declarou que seu voto é em Lula, e não quer exclusividade em palanque”, afirmou Nonato. “Essa coisa toda acho uma discussão pueril, que vai ficar só no campo das especulações”, completou.

Formação de chapa

De acordo com o secretário, João está “equacionando as forças que estão no governo ou apoiando a gestão” para formação de chapa. Objetivo é abarcar todos que estão no arco de alianças do governador.

Diretamente com relação a especulações sobre chapas, Nonato garantiu que não há pressa, até porque muita coisa pode mudar em dois momentos chave para as eleições: desincompatibilizações em abril e fechamento das federações.

“Podemos trocar esse verbo ‘fechar’ para ‘adiantar’, aí a chapa pode ser adiantada. os leitores, que entendem da futurologia política, pode ir aventando as coisas: os sinais, gestos, estão prenunciando determinadas chapas, mas não dizer ‘prego batido, ponta virada’. As pessoas hoje não se envergonham de dizer algo hoje e ser desmentida amanhã”, disse o secretário.