João anuncia R$ 1,2 milhão para câmeras corporais e defende uso por policiais da PB

O governador João Azevêdo (PSB) anunciou, na manhã desta segunda-feira (13), investimento de mais de R$ 40,5 milhões na área de Segurança Pública, como parte do pacote “Paraíba 2025/2026“. O anúncio foi feito durante a solenidade de apresentação do pacote, que prevê investimentos em diversas áreas como infraestrutura, saúde e educação. Uma das ações anunciadas foi o Passe Livre para estudantes do Ensino Médio da rede estadual nas regiões metropolitanas de João Pessoa e Campina Grande.

Os recursos serão destinados à modernização da infraestrutura policial e à aquisição de novas tecnologias, com destaque para a reforma do antigo prédio da Codata, no Centro de João Pessoa, que abrigará uma nova sede da Polícia Civil com várias delegacias. A iniciativa faz parte do programa “Viva o Centro”, que visa revitalizar a área central da capital. O investimento para a reforma do prédio será de R$ 4,3 milhões.

“Dentro do programa Viva o Centro, nós vamos colocar lá [no prédio da Codata] uma sede da Polícia Civil, com várias delegacias”, afirmou o governador.

Outra medida importante anunciada é a ampliação do sistema de videomonitoramento, com a instalação de novas câmeras e a utilização de câmeras corporais pelos policiais. João destacou que o objetivo da medida é proteger os agentes de segurança durante as ações policiais. O investimento será de R$ 1,2 milhão.

“O videomonitoramento por meio de câmeras, câmeras corporais que serão implantados para proteger, acima de tudo, o policial”, disse o governador. “Cada policial sai de casa com a boa intenção de produzir e proteger a sociedade. Muitas vezes, numa abordagem, a reação de quem está recebendo essa abordagem é muito maior e prejudica o trabalho do policial”, completou.

O governador rebateu as críticas de que as câmeras corporais serviriam para prejudicar os policiais, classificando-as como “fake news”. Ele enfatizou que a tecnologia permitirá registrar as ações policiais, garantindo maior transparência e protegendo os agentes de falsas acusações.

“A gente quer que, através dessas informações, o policial tenha sua proteção”, concluiu João.