Jhony ingressa com Aije e acusa Bruno e 04 secretários de abuso de poder político e econômico

Foto: Divulgação

Uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) foi protocolada pelos advogados do candidato Dr. Jhony (PSB) nesta quarta-feira, 02, contra o candidato à reeleição Bruno Cunha Lima (União Brasil), o candidato a vice, Alcindor Vilarim (Podemos), além dos secretários municipais Diogo Lyra (Administração), Fábio Thoma (Semas), Raymundo Asfora Neto (Educação) e Dunga Júnior (Saúde).

Na peça, Jhony acusa Bruno e seus auxiliares de abuso de poder político e econômico que teria sido praticado por meio da contratação de servidores. “A PMCG vem fazendo contratações abusivas de servidores públicos, em período imediatamente anterior à vedação da legislação eleitoral, sem concurso público, por meio de contratos de prestação de serviço por excepcional interesse público”, afirma.

“Conforme dados do TCE, entre os meses de maio a julho de 2024, houve um aumento de 27,09% no número de servidores da PMCG, consideradas as 2098 contratações no período apenas de prestadores de serviços por excepcional interesse público, demonstrando, assim, claro abuso de poder político e econômico”, acrescenta.

Ainda de acordo com a acusação, “para além das contratações irregulares, verifica-se que a média salarial dos prestadores de serviços recentemente contratados é aproximadamente 60% maior do que o mesmo período do ano anterior, já considerando o reajuste anual do salário-mínimo”.

Suposta burla

O candidato do PSB ainda afirma, na ação, que “para tentar burlar a norma municipal que rege a matéria referente aos contratos por excepcional interesse público, o primeiro investigado vem promovendo a contratação de prestadores de serviços por meio de empresas terceirizadas de mão de obra, que chegam o expressivo número de mais de 10 mil contratados indiretamente, totalizando mais de 19 mil servidores em um curto lapso temporal”.

Os advogados do PSB citam, como exemplo da alegada manobra, duas empresas: Gesto de Terceirização em Serviços e a General Goods. “O caso é de evidente abuso de poder político e econômico”, afirma o prefeitável.

Pedidos à justiça

Na ação, os advogados do PSB pedem a abertura da investigação e, ao final, aplicação de multa contra Bruno e seus auxiliares e a cassação de “eventual mandato”.