Jeová quer nome de Ariano Suassuna no Palácio da Redenção

Nos próximos dias, deve tramitar nas comissões da Assembleia Legislativa um projeto que acrescenta o nome do escritor paraibano Ariano Suassuna ao Palácio da Redenção, que abriga a sede do poder Executivo na Paraíba. A proposta foi publicada no Diário do Poder Legislativo da última quinta-feira (19). Ariano Suassuna faleceu em julho do ano passado. Para Jeová, essa é uma justa homenagem ao artista literário, que ficou mundialmente conhecido, tanto por sua obra como por criar o Movimento Armorial e que propôs a criação de uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina.

Além disso, Jeová também justifica que Ariano Suassuna nasceu no Palácio da Redenção, em função do mandato de seu pai João Suassuna, como presidente da Paraíba em 1927.

“Ariano foi um homem ímpar na história do país. Com um talento imenso, ele defendeu o Nordeste em tudo que produziu ao longo de sua vida. Sua obra conta, com humor e uma estética que lhe é peculiar, o sofrimento do sertanejo, a seca, a fé cristã e o aproveitamento de uma classe política de meia dúzia de coronéis que dominava os mais fracos. Devemos sim, elogiar e aclamar seu nome. Nada mais merecido do que essa homenagem acrescentando ao já conhecido Palácio da Redenção o nome de Ariano Suassuna”, comentou Jeová.

Ariano faleceu no dia 23 de julho de 2014, aos 87 anos, em Recife. O escritor nasceu na Cidade da Paraíba, atual João Pessoa, no dia 16 de junho de 1927. Filho de Cássia Vilar e João Suassuna, presidente do estado (cargo que a partir da Constituição de 1937 passou a ser denominado “governador”).

O escritor nasceu nas dependências do Palácio da Redenção, sede do Executivo paraibano. “O fato de ele ter nascido no Palácio, por si só, já mereceria a homenagem que fica ainda mais justa quando computamos o conjunto da obra deste grande paraibano”, finaliza Jeová.