Jackson rechaça denúncia de uso da máquina do Governo da PB em campanha de Haddad

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar no segundo semestre deste ano uma denúncia sobre o suposto uso da máquina pública do Governo da Paraíba para favorecer a campanha de Fernando Haddad à presidência, ainda em 2018.

A ação foi movida pela coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, responsável pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Conforme a denúncia apresentada ao TSE, notícias divulgadas pelo jornal ‘A União’ durante o período eleitoral teriam sido baseadas em “Fake News” e apresentavam conteúdos negativos ao então candidato da coligação. A queixa ainda aponta o suposto uso da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), como ferramenta para “alavancar a candidatura petista”.

Para o presidente do Partido dos Trabalhadores na Paraíba (PT/PB), Jackson Macêdo, a denúncia apresentada ao TSE é totalmente infundada. Ele defende que não houve uso de qualquer aparelho público do Estado da Paraíba na campanha presidencial de 2018, mas sim o apoio individual do então governador, Ricardo Coutinho, à campanha de Fernando Haddad e Manuela D´Avila à presidência.

“O PSB [partido do ex-governador] não tinha candidato e por isso resolveu nos apoiar e nós temos muito orgulho disso”, apontou Macêdo. “O apoio do governador veio por meio individual, por se tratar de uma figura pública e acreditar em nosso projeto, não houve qualquer irregularidade nisso”, defendeu.

Jackson Macêdo ainda destacou que a imprensa brasileira tem o direito à liberdade de expressão e que, portanto, o Jornal ‘A União’ não cometeu desvio algum. Ele ainda acredita que as denúncias contra a UEPB também são incoerentes.

“Existe liberdade de expressão, isso é um direito, por isso as denúncias contra ‘A União” são improcedentes”, disse. “Já o caso da UEPB o que existe é que Fernando Haddad significou muito para o ensino superior público, quando esteve como ministro da educação; foram criadas novas universidades, outras foram expandidas e esse fortalecimento ao ensino superior foi reconhecido por alunos, professores e servidores, é mais um argumento infundado nessa denúncia”, defendeu Macêdo.