Um erro de português cometido pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, movimentou as redes sociais: ele escreveu “imprecionante” com C, ao invés de impressionante com dois SS, ao responder uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido) no Twitter.
Logo após a publicação, Weintraub apagou o tuíte com o erro de grafia – mesmo assim, não conseguiu evitar a repercussão negativa. Mas esta não é a primeira vez que o ministro da Educação vira alvo de piadas por gafes cometidas nas redes, em documentos oficiais ou até mesmo ao vivo.
Kafka ou kafta?
Em junho do ano passado, o ministro da Educação chamou o escritor Franz Kafka de “kafta” – prato de origem árabe, semelhante a um espetinho de carne. A confusão gramatical aconteceu quando Weintraub participava de uma audiência no Senado.
Acepipes
No Twitter, o ministro também causou alvoroço ao usar a palavra “acepipes” – sinônimo de aperitivo ou petisco – para se referir a apoiadores ou militantes do PT, que também podem ser chamados de asseclas.
“Tranquilizo os “guerreiros” do PT e de seus acepipes o responsável pelos 39 kg de cocaína: NADA tem a ver com o Governo Bolsonaro. Ele irá para a cadeia e ninguém de nosso lado defenderá o criminoso. Vocês continuam com a exclusividade de serem amigos de traficantes como as FARC”, tuitou à época o ministro da Educação.
“Paralização”
Outro erro de ortografia apareceu em um ofício encaminhado por Weintraub ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em agosto do ano passado. No documento, “paralização” (ao invés da grafia correta, paralisação) apareceu duas vezes.
Tranquilizo os “guerreiros” do PT e de seus acepipes: o responsável pelos 39 kg de cocaína NADA tem a ver com o Governo Bolsonaro. Ele irá para a cadeia e ninguém de nosso lado defenderá o criminoso. Vocês continuam com a exclusividade de serem amigos de traficantes como as FARC.
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 27, 2019
Mais uma vez, o ministro usou o Twitter e se defendeu do erro de ortografia, afirmando que “erros acontecem”. “Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar”, escreveu Weintraub na rede social.
O ministro também usou o espaço para apontar dois erros de digitação em matérias do jornal O Estado de S. Paulo – primeiro a publicar reportagem sobre o ofício com erro – e do site Brasil 247.
Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar. Assim como quem escreveu e editou as matérias do Estadão e do Brasil 247. Só para lembrar que Congresso é com dois “S” e “Boslonaro” é Bolsonaro. Erros acontecem. pic.twitter.com/jjJoFTlaA4
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) August 30, 2019