Imaginar que CG nunca teria problema com seca, é infantil, dispara auxiliar de RC

O secretário de Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia, João Azevedo, em entrevista ao Paraíba Já, explicou que a falta de investimento providências dos governos anteriores no combate a seca, contribuíram para o colapso da falta de água que o Estado vem passando.
“Muitas pessoas se perguntam por que não faz uma adutora de João Pessoa ou de Acauã para Campina Grande? Começou a ser feito em um determinado governo e interromperam, tem cinco quilômetros de tubos lá. Não foram tomadas as providências quando deveriam e agora se tenta transferir para esse governo, que tem cinco anos pegando uma estiagem como essa e fazendo um programa de recursos hídricos como esse, que eu digo que deixa com certeza a Paraíba preparada para enfrentar as próximas estiagens que teremos, pois vivemos em uma região de semiárido”, explicou.

Para João, as justificativas de Cássio de não ter tomado nenhuma providência, pois na sua gestão Boqueirão sangrou algumas vezes e ele não poderia prever que a seca iria piorar agora, é no mínimo infantil.
“Quem vive no semiárido é assim, imaginar que pelo fato de Boqueirão ter sangrado nunca mais teríamos problemas de seca no Nordeste parece um pouco infantil”, criticou.

O secretário fez um breve levantamento das adutoras que estão sendo construídas e reformadas na gestão do governador Ricardo Coutinho. Revelou também que o Governo Estadual já vem pleiteando, junto com o Governo Federal, outro conjunto de novas adutoras que irão beneficiar a região da Borborema.
“Muitas vezes quando a gente passa os números dessa gestão às pessoas ficam incrédulas, pois são tão grandes que geram estranheza, mas com relação adutoras, nossos programas atingem 1.127 km, em diversas regiões do Estado e quase 500 km já foram entregues, estamos na reta final para que as adutoras possam ser entregues a população até o final de 2017. Fora isso já estamos pleiteando um conjunto de novas adutoras, talvez um sistema mais importante que é o adutor da região da Borborema, um sistema com 723 km, que irá custar cerca de R$ 600 milhões cujo o pleito já foi entregue ao presidente da República, entregou ao Ministério da Integração, para que no próximo ano possamos trabalhar na captação de recursos. O programa de adutoras e de construções e recuperações de barragens está indo muito bem”, relatou.