Jovem de 17 anos que está grávida de nove semanas, quase teve que fazer aborto de bebê saudável, por conta de um resultado errado de exame que dizia que o feto estava morto, feito pelo Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande. Desconfiada, a jovem decidiu fazer outro exame nesta quarta-feira (1), que também é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e obteve diagnóstico de que a gestação seguia de forma saudável e não havia nenhum problema com ela nem com o bebê.
A família da jovem não quis se identificar, mas comentou que os sintomas da adolescente não condiziam com o diagnóstico apresentado. “Imaginei assim que estava errado, porque como ela não estava sentindo nada, nenhum tipo de incômodo, febre que era o principal a ter, a gente desconfiou. Não só eu, como a avó e os familiares”, comentou o pai da jovem.
De acordo com os familiares e a jovem, os procedimentos abortivos já estavam marcados para serem aplicados no dia seguinte. “Mandaram eu voltar no outro dia para fazer a curetagem. Para eu tomar remédio, para abrir o útero e provocar o aborto”, detalhou a gestante.
A maternidade ainda irá investigar o ocorrido e saber o motivo do resultado errado do exame. A coordenadora do setor jurídico da Secretaria de Saúde de Campina Grande, Rebeca Cury, informou que todas as providencias por parte da secretaria serão tomadas. “Temos total interesse em esclarecer todos os fatos, bem como vamos procurá-la para que ela apresente esse exame de ultrassonografia, para ser analisado. E a partir daí, todas as providências administrativas serão tomadas para que sejam punidas todas as pessoas que tenham cometido um equívoco com relação ao caso dela”, disse.