Homem morre ao cair de prédio enquanto cuidava de plantas, em João Pessoa

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Homem morre ao cair de prédio enquanto cuidava de plantas, em João Pessoa
(Foto: Flávio Fernandes/TV Cabo Branco)

Um homem de 61 anos faleceu na manhã desta segunda-feira (21) após cair de um mezanino em um edifício residencial localizado no bairro Jardim Oceania, em João Pessoa. A vítima, identificada como José Barbosa de Macena, estava realizando a manutenção de plantas no prédio quando sofreu a queda de aproximadamente cinco metros de altura. A principal suspeita é de que ele tenha tido um infarto antes de cair.

Conforme informações da Polícia Civil da Paraíba, o caso foi inicialmente tratado como possível suicídio, mas a investigação passou a apontar para um acidente causado por mal súbito. O delegado Júnior Nunes, da Central de Flagrantes, explicou que a ocorrência foi registrada por volta das 9h30, e que o cenário sugeria que a vítima perdeu os sentidos repentinamente.

José Barbosa trabalhava como auxiliar de serviços gerais no condomínio há menos de um ano. Testemunhas relataram que ele estava na parte superior do térreo, próximo ao mezanino, regando plantas, quando gritou e caiu. Moradores do local disseram que, após o grito, ele demonstrava sinais de falta de ar.

Duas médicas que residem no edifício prestaram os primeiros atendimentos com massagem cardíaca até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a equipe, a vítima ainda apresentava sinais vitais fracos, mas não resistiu.

A Polícia Civil solicitou uma perícia de engenharia para avaliar se havia falhas estruturais ou ausência de equipamentos de proteção individual (EPI) no local. O laudo preliminar indicou que a área não apresentava risco de queda, exceto em situações de mal-estar. Não foi informado se a vítima utilizava EPI no momento do acidente.

Familiares contaram à polícia que José Barbosa era hipertenso, fazia uso de medicamentos controlados e vinha relatando dores na região abdominal nos últimos dias.

O corpo foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) e a ocorrência é tratada, até o momento, como morte acidental causada por infarto.

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