Haddad diz que Bolsonaro é um “covarde” que estimula “milícias” e “capangas” a saírem do armário

O candidato a presidente da República, Fernando Haddad (PT), durante entrevista coletiva em João Pessoa, na manhã desta sexta-feira (26), comentou sobre a violência que é gerada a partir do discurso de seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL). Haddad respondeu pergunta de uma jornalista que disse se sentir com medo de assumir uma relação homoafetiva no momento atual vivido pelo país.

“Apesar de ele próprio ser covarde, estimula a violência dos outros. Isso que está acontecendo no Brasil, é que as pessoas estão compreendendo. Ele próprio é um covarde. Ele não é capaz de te enfrentar. Eu garanto que você [a jornalista que fez a pergunta] muito mais forte do que ele. Só que ele estimula as milícias, os capangas, as pessoas violentas a saírem do armário”, afirmou.

Segundo o ex-ministro da Educação, Bolsonaro é um homem pequeno, como outros na história, que não possuem coragem de cometer atos de violência, mas se valem do discurso para estimular quem possua. Seria uma pessoa completamente inofensiva sem poder em suas mãos, garante Haddad.

“É muito comum na história dos povos que o covarde seja o agente da violência social. É muito comum isso acontecer. São pequenos homens que estimulam a violência, até em função de seus problemas psicológicos. Por isso que os pequenos homens com problemas psicológicos são tratados respeitosamente, mas não chegam ao poder porque eles são perigosos no poder. Eles não são perigosos fora. Eu garanto, ele não te enfrenta, mas ele estimula as pessoas à violência. É um pequeno homem”, garantiu.