Grito dos Excluídos e sindicatos se unem no ‘Fora, Bolsonaro’ do 7 de setembro, na PB

De acordo com os participantes do ato, a luta é pela vida em primeiro lugar, por saúde, comida, moradia, trabalho e renda

Movimentos sociais anunciam data de mais um protesto contra Bolsonaro
Protestos do dia 19 de junho reuniram milhares de pessoas pelo país - Foto Divulgação

Nesta terça-feira, 07 de setembro, as centrais sindicais, movimento social, partidos políticos progressistas e o movimento Fora Bolsonaro na Paraíba participam, em João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, do 27º Grito dos Excluídos e Excluídas, que acontece em todo o país. De acordo com os participantes do ato, a luta é pela vida em primeiro lugar, por saúde, comida, moradia, trabalho e renda, e também será voltado ao “Fora Bolsonaro”.

Na capital paraibana, acontecerá carreata e caminhada, com concentração às 9 horas, na Praça das Muriçocas, no bairro de Miramar, na Capital.

“A população está nas ruas porque não aguenta mais tanto desmando e desgoverno, a volta galopante da inflação, o aumento quinzenal do gás de cozinha e dos combustíveis, o aumento do desemprego e a falta de perspectiva para a classe trabalhadora, que vai à rua gritar FORA BOLSONARO, em respeito à vida e ao povo brasileiro”, ressalta Tião Santos, presidente da Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB).

De acordo com a CUT-PB em publicação no Instagram, “é importante entender que diante do ataque insistente de Bolsonaro contra as instituições democráticas, o negacionismo, a corrupção explícita que tomou conta dos escalões do governo federal, as ameaças, o autoritarismo, as intervenções nas universidades e o programa de privatização das estatais e retirada de direitos da classe trabalhadora, existe um grito preso na garganta dos brasileiros e brasileiras, pedindo o impeachment, pedindo a saída desse governo que trouxe de volta o fantasma da ditadura.”

“O grito é Fora Bolsonaro, Guedes e seus generais incompetentes e covardes. São 580 mil vidas perdidas, a volta da miséria nas ruas e a falta de horizontes deste governo”, concluiu o presidente da CUT.

O ato está sendo promovido após as centrais sindicais se acostaram à organização do Grito dos Excluídos idealizado em todo o Brasil, há 27 anos, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Durante todo o ato será obrigatório o uso de máscara, álcool gel e o distanciamento entre os participantes do evento.