O governo do presidente Michel Temer foi avaliado como ruim ou péssimo por 46% dos brasileiros entrevistados na pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope, divulgada hoje (16). O percentual de pessoas que consideram o governo regular é de 35% e os que avaliaram como ótimo ou bom somam 13%. Outros 6% não sabem ou não responderam.
A avaliação do governo como ruim ou péssimo aumentou em relação ao levantamento divulgado em setembro. Naquela pesquisa, o governo foi considerado ruim ou péssimo por 39% da população.
Em setembro, 14% dos entrevistados acharam o governo ótimo ou bom, 34% regular e 12% não sabiam ou não responderam%.
Entre os entrevistados, 26% aprovam a maneira do presidente Temer governar e 64% desaprovam. Na pesquisa anterior esses percentuais foram de 28% e 55%, respectivamente. Em relação à confiança, 23% confiam em Temer e 72% não confiam. Na pesquisa anterior, 26% declararam confiar no presidente e 68% não.
Para 21% dos entrevistados, o governo Temer é melhor do que o da ex-presidente Dilma Rousseff, contra 24%, na pesquisa anterior. Para 42%, o governo atual é igual ao anterior, ante 38% na pesquisa de setembro. Entre os entrevistados, 34% consideram a gestão de Temer pior do que a de Dilma, contra 31% da pesquisa anterior. Outros 3% não responderam ou não souberam responder, percentual inferior aos 7% divulgados na pesquisa de setembro.
Perspectivas
Ao responder sobre as perspectivas em relação ao restante do governo Temer, 43% consideram que será ruim ou péssimo, 32% que será regular e 18% acreditam que será ótimo ou bom. Outros 7% não sabem ou não responderam.
Em setembro, 38% dos entrevistados declararam acreditar que o restante do governo será ruim ou péssimo, 30% que será regular e 24% disseram acreditar que será ótimo ou bom. Na ocasião, o percentual dos que não sabem ou não responderam foi de 8%.
A pesquisa CNI/Ibope também mediu e percepção que os entrevistados têm sobre o noticiário relacionado ao governo. Para 47 %, as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo e 13% acham mais favoráveis. Outros 13% não consideram nem favoráveis, nem desfavoráveis.
As medidas e reformas anunciadas pelo governo mantêm-se na lembrança da população. Em setembro, 17% lembraram de pelo menos uma notícia sobre a questão. Agora, 15% fazem menção a essas notícias. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 – que estabelece teto para os gastos públicos nos próximos 20 anos – foi citada por 7% dos entrevistados. A pesquisa também mostra que 4% citam notícias sobre protestos e manifestações contra a PEC.
A pesquisa foi feita ouvindo 2002 pessoas em 141 municípios. O período de coleta das informações foi entre 1º e 4 deste mês. A margem de erro é estimada em 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Informações Agência Brasil.