Governo restringe entrada de estrangeiros no Brasil pelos próximos 30 dias

Medida leva em consideração a declaração de emergência em saúde pública da Organização Mundial da Saúde, de 30 de janeiro de 2020, em decorrência da pandemia

Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (30), o Governo Federal proibiu a entrada de estrangeiros no país por 30 dias. Com isso, o veto fica valendo por quase todo o mês de julho.

A medida leva em consideração a declaração de emergência em saúde pública da Organização Mundial da Saúde, de 30 de janeiro de 2020, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

A medida foi publicada horas após a União Europeia oficializar que o Brasil está fora da relação de países que terão turistas liberados para entrar em seu território. Além da Europa, os EUA também já divulgaram medida semelhante para os brasileiros.

“Fica restringida, pelo prazo de trinta dias, a entrada no país de estrangeiros de qualquer nacionalidade, por rodovias, por outros meios terrestres, por via aérea ou por transporte aquaviário”, diz a portaria brasileira.

O texto é assinado pelos ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça), Tarcisio Freitas (Infraestrutura) e Eduardo Pazuello (interino da Saúde).

Exceções

As restrições publicadas no DOU não impedem a entrada no país, por via aérea, de estrangeiro com “visto de visita concedido para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, ou daqueles para os quais o visto de visita seja dispensado, com finalidade de realizar atividades artísticas, desportivas ou de negócios”.

A regra não vale ainda para estrangeiros que cheguem, por via aérea, “para estabelecer residência por tempo determinado e que possua visto temporário com as seguintes finalidades: “pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; estudo; trabalho; realização de investimento; reunião familiar; atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo determinado”.

As chegadas valem para os aeroportos de Cumbica (São Paulo), do Galeão (Rio de Janeiro), de Viracopos (Campinas-SP) e Juscelino Kubitschek (Brasília-DF).

Do UOL