Governo realiza Feira de Mulheres Empreendedoras da Economia Solidária

O Governo do Estado, por meio da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária (Sesaes) realizou, nesta sexta-feira (16), a Feira de Mulheres Empreendedoras da Economia Solidária, que aconteceu no Centro Público Estadual de Economia Solidária – Ecoparaíba, em João Pessoa, e reuniu produtoras com o objetivo de divulgar as ações da rede de comercialização solidária implantada em vários municípios do Estado.

Segundo a secretária Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidários do Estado, Ana Paula Almeida, “a feira é um evento de visibilidade, uma estratégia sugerida pelos empreendimentos que compõem esse espaço, construído em parceria

com a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana e PBTUR, que possibilita que as produtoras estejam aqui mostrando seus diversos trabalhos”, informou Ana Paula.

Ela adiantou que homens e mulheres da Economia Solidária estavam sendo fotografados para compor um catálogo, que irá mostrar um pouco da diversidade da produção regional, cujo intuito é de fortalecer o Centro Público. “A ideia é fortalecer a rede de comercialização que já possui uma cooperativa, criada através das atividades de formação e assessoramento técnico de forma permanente. Temos diversas associações, grupos informais que produzem ou vendem de forma associada. E essa atividade vem mostrar a diversidade, das ações dos grupos de economia solidária que temos no Estado”, destacou.

Espaço Solidário Ecolanches – Com o objetivo de mudar suas realidades é que um grupo de 12 mulheres, da Comunidade São Rafael, decidiu em 2015 apostar num projeto que mudaria suas vidas, a Ecolanches, um empreendimento que funciona na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que atua na perspectiva da geração do trabalho e renda, a partir dos princípios da Economia Solidária.

A lanchonete conta com o acompanhamento da Incubadora de Empreendimentos Solidários (Incubes). Jovens que em sua maioria tiveram uma vida cercada de dificuldades têm agora a oportunidade de aprender noções de nutrição, direito, administração, atendimento ao público. E hoje participam de todo processo, desde a aquisição dos produtos que serão transformados em alimentos e comercializados na lanchonete.

Jaína Kelly Alves de Andrade (21), é uma das cooperadas. Ela conta que de tudo que é apurado na lanchonete é gerido pela equipe da Incubes, 20% é destinado ao fundo de reserva, são pagas as obrigações previdenciárias das cooperadas, reposto o estoque dos produtos e o saldo é rateado entre elas. “Cheguei a receber apenas R$ 10,00 ao final de um mês. Mas, nos meses de novembro e dezembro, ]recebemos cerca de R$ 1.200”, afirma orgulhosa.