Governo lembra os 35 anos de morte de José Américo com missa, livro, exposição e filme

Para lembrar os 35 anos de morte de seu patrono, o Governo do Estado, por meio da Fundação Casa de José Américo, marcará a data com uma programação especial, que constará de missa, exibição de filme, lançamento de livro e exposição de artes plásticas, a partir das 17h do próximo dia 10 de março.

O evento iniciará às 17h, com a celebração de uma missa, no Auditório da FCJA. A seguir, no mesmo local, às 18h, haverá a exibição do filme “O Homem de Areia”, com direção e roteiro de Vladimir Carvalho, baseado em confissões de José Américo, 50 anos depois da Revolução de 30. Às 19h, será lançado o livro “José Américo de Almeida: Uma Fotobiografia”, fruto do projeto aprovado pelo FIC – Augusto dos Anjos (2012). Logo após, a exposição de pintura “Portas e portões de João Pessoa antiga”, com trabalhos dos artistas plásticos Miguel Bertollo (professor de pintura) e Neide Santos (aluna), incluindo duas portas da Fundação Casa de José Américo.

O livro contém fotos de José Américo de Almeida, de seus familiares e dos momentos marcantes de sua vida profissional, política e literária. Sob a coordenação das professoras e pesquisadoras Maria do Socorro Silva de Aragão, Neide Medeiros Santos e Ana Isabel de Souza Leão Andrade, a pesquisa foi realizada em várias bibliotecas da Paraíba, incluindo João Pessoa e Campina Grande (UEPB) e ainda o Arquivo José Américo e a biblioteca da FCJA.

Com 680 páginas, além das fotografias, acrescentou-se um resumo de toda produção literária de José Américo, como seus discursos, relatórios, livros de memórias e frases retiradas dos livros do autor.  “José Américo de Almeida: Uma Fotobiografia”,com selo da Ideia Editora, contou com a apresentação do professor e historiador José Octávio de Arruda Melo. A secretária de José Américo, Maria de Lourdes Lemos de Luna, deu um depoimento sobre o autor de “A bagaceira”.

O presidente da FCJA, Damião Ramos Cavalcanti, disse que “se a Fundação Casa de José Américo tem como um dos seus objetivos cultivar a memória do José Américo político, homem público e, sobretudo, o autor de “A bagaceira”, que inovou a literatura brasileira com o ‘regionalismo literário’, nada acontecerá relativo a José Américo de Almeida que deixe de ser comemorado”.