Governo investe na modernização e qualificação profissional do Arlinda Marques

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, adquiriu quatro ventiladores pulmonares, quatro monitores multiparâmetros e um carro de anestesia para o Complexo de Pediatria Arlinda Marques, referência em atendimentos pediátricos de média e alta complexidades, na Capital. As ações fazem parte da política de modernização da unidade de saúde e qualificação dos profissionais.

Ainda foram abertos um leito de UTI cardiológica, um leito de UTI neurológica, e feita a readequação de mais cinco leitos dessa enfermaria, que funcionam em um  novo ambiente. Ainda com relação às melhorias, foram realizados serviços de restauração e limpeza do piso.

Entre as ações de capacitação, o destaque é a Semana de Enfermagem, que realizou os seguintes minicursos: Processo de Doação – Órgãos, Tecidos e Transplante; Prevenção e Tratamento de Lesão voltado ao Programa de Segurança do Paciente; Ventilação Mecânica; e Gestão de Risco.

Referência – O Serviço de Neurocirurgia Pediátrica do Arlinda tem o objetivo de atender à demanda paraibana de crianças com patologias neurocirúrgicas. É o único serviço de referência do Estado da Paraíba para procedimentos neurocirúrgicos pediátricos.

O serviço é composto por uma equipe formada por neurocirurgiões, cirurgiões pediátricos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, intensivistas neurologistas, neuropsicólogos, pediatras, oncologistas e assistente social. Com isso, o Complexo Arlinda Marques tem condições de oferecer à população pediátrica o atendimento adequado.

Humanização – Para agilizar o atendimento, a unidade hospitalar implantou o Sistema de Classificação de Risco pelo Protocolo de Manchester.  Trata-se de um processo dinâmico, que tem o objetivo de garantir o atendimento prioritário aos pacientes que correm risco de morte, assim como os potenciais riscos conforme as cores indicativas da classificação. O método é validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, a triagem classificatória deverá ser realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos por profissionais de saúde de nível superior, com treinamento específico, sendo proibida a dispensa de pacientes antes que estes recebam atendimento médico.

“O Protocolo é um instrumento de apoio que visa à identificação rápida e científica do doente de acordo com critérios clínicos para determinar em que ordem o paciente será atendido. Trata-se de um modelo em que diferentes enfermeiros obtêm os mesmos resultados na análise do paciente, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços de urgência”, explicou o diretor-geral do hospital, Cláudio Teixeira Regis.

Após a triagem, os pacientes são encaminhados aos consultórios médicos. Uma vez realizado o atendimento, o paciente deverá ter sua referência garantida, por meio do encaminhamento realizado às centrais de regulação ou aos fluxos previamente pactuados.