Uma parceria do Governo do Estado com a Prefeitura Municipal de Mari, por meio da Emepa e Emater, integrantes da Gestão Unificada (Emepa/Interpa Emater), vinculadas à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), vai permitir a revitalização e a expansão da cadeia produtiva da cultura do caju no município. Na manhã desta quinta-feira (20), famílias agricultoras serão contempladas com a distribuição de 10 mil mudas de caju. O evento começa às 8h30, no Ginásio de Esportes da cidade, localizado na rua Joaquim Francisco Galvão, no bairro José Américo.
A ação, segundo o presidente da Gestão Unificada, Nivaldo Magalhães, dá continuidade ao Programa de Revitalização do Caju na Paraíba e beneficiará 50 famílias selecionadas e assistidas pela Emater, com um hectare cada. O plantio das mudas de caju anão precoce variedade CCP-76, produzidas na Estação Experimental Cientista José Irineu Cabral, da Emepa, terá início logo após a distribuição.
Nivaldo lembrou que Bernardino Batista, no alto Sertão, foi o primeiro município a participar do programa, em fevereiro deste ano, com a distribuição e plantio de 10.500 mudas de caju Anão precoce, numa parceria da GU e Prefeitura Municipal local. Ele disse que todos os municípios que aderirem ao Programa de Revitalização do Caju terão garantidos o apoio da pesquisa, por meio da Emepa e a assistência técnica da Emater.
O procedimento para se integrar ao programa é simples e sem burocracia. A partir da assinatura do termo de cooperação técnica entre a Emater e a prefeitura, a Emepa entra em ação com a produção de mudas, que são adquiridas pela prefeitura interessada no valor de R$ 2,00 a unidade, além do adubo orgânico, o corte das terras e o coveamento, feitos com as máquinas do PAC, cedidas às prefeituras pelo Governo Federal.
De acordo com o secretário de Agricultura de Marí, Severino Ramos do Nascimento, a distribuição de mudas de caju é o primeiro passo para transformar o município em um polo produtor. A ideia, do prefeito Antônio Gomes, além de consorciar o caju com outras culturas de subsistência, “é transformar Mari em um polo produtor, com o processamento de doces e polpas provenientes do caju e agregar valor no beneficiamento da castanha, buscando a geração de trabalho e renda no município”, disse, adiantando que a meta da prefeitura é ampliar cada vez mais a cajucultura na região de Mari, no Agreste paraibano.