Governador deve ser franco e é isto que queremos, diz Galdino sobre duodécimo

O deputado estadual Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) falou sobre os cortes no orçamento que a Casa fez em 2016.  Ele detalhou quais as áreas e serviços deverão ser atingidas pelo contingenciamento de gastos.

“Vamos ter corte no custeio, na gasolina, nas diárias de carro. Enfim, vamos entrar em todos campos para que a gente possa colocar o nosso custeio dentro da nossa receita. E se com tudo isso não for possível atingir essa meta, nós vamos entrar também na questão da folha (de pagamentos)”, esclarece o deputado.

Sobre o pagamento do duodécimo, o repasse feito pelo Estado para custear os órgãos e instituições públicos, o deputado explicou que há uma dinâmica de adaptação e negociação entre os poderes Executivo e Legislativo.

“O Executivo está a mercê da situação financeira do país, e como o país está em crise, o povo compra menos, o Estado arrecada menos, o dinheiro do Executivo é menor e é natural que ele queira mostrar aos presidentes dos outros poderes a situação atual em termos de volume de dinheiro”, explicou Galdino.

“E é isso que os poderes querem ouvir: que o governador tenha uma conversa franca, mostre como está a situação do Estado e, dependendo do que for mostrado, cada um vai usar o seu bom senso e vai dizer aquilo que pode abrir mão ou diminuir”, complementou o deputado, sobre o duodécimo orçamentário, que é calculado de acordo com o valor da receita corrente líquida, ou seja, tupo que o Estado arrecadou no ano anterior.

Já tendo reduzido R$ 1,5 milhão por mês nas despesas da ALPB, ainda há um déficit de 500 mil. A meta, de acordo com Galdino, é ampliar a economia de gastos para que se zere esse defícit e as despesas da Casa Legislativa cheguem ao teto de R$ 1 milhão de reais.