Gestão de Bruno nega dívida com Dalton e confirma pagamento de milhões ao Help, em CG

Presidente da unidade revelou, durante entrevista na terça-feira (18), que a cobrança precisou ser judicializada por falta de diálogo

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A Prefeitura de Campina Grande negou, nesta quarta-feira (19), a informação de que estaria devendo R$ 33 milhões ao Hospital Help. A dívida, de um ano e oito meses, foi revelada na terça-feira (18) pelo presidente da unidade, Dalton Gadelha, durante entrevista à Rádio Correio FM. De acordo com o médico e empresário, a cobrança precisou ser judicializada por falta de diálogo com a gestão.

Em nota, a Secretaria de Saúde da gestão de Bruno Cunha Lima (União Brasil) informou que o “Fundo Municipal de Saúde pagou mais de R$ 44 milhões ao hospital no ano de 2024, referentes a emendas parlamentares e realização de procedimentos pelo SUS”.

A gestão municipal ainda destacou que “outras rubricas foram repassadas por meio de acordo judicial, restando apenas R$ 700 mil a serem pagos à instituição”.

Confira a nota da Prefeitura de Campina Grande

O secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga Júnior, apresentou esclarecimentos sobre os repasses financeiros realizados ao Hospital HELP (Hospital Escola e Laboratórios de Pesquisa). O gestor informou que o Fundo Municipal de Saúde pagou mais de R$ 44 milhões ao hospital no ano de 2024, referentes a emendas parlamentares e realização de procedimentos pelo SUS.

De acordo com os dados apresentados por Dunga Júnior e ratificados pela Secretaria Municipal de Finanças, outras rubricas foram repassadas por meio de acordo judicial, restando apenas R$ 700 mil a serem pagos à instituição, diferentemente do valor apresentado de R$ 33 milhões, que fora divulgado.

Dunga explicou que o HELP atua por meio da Fundação Pedro Américo, e funciona como Rede Complementar do SUS, podendo receber recursos de emendas parlamentares e de produção hospitalar, ou seja, dos procedimentos executados pelo SUS.

Para o recebimento dos valores, é necessário apresentar planos de ação, no caso das emendas parlamentares. No caso da produção hospitalar, os recursos somente são recebidos até dois meses após o processamento, o que é uma praxe nos serviços executados pela Rede Complementar, uma vez que este é o intervalo necessário para que o Ministério da Saúde realize o pagamento.