Gestão de Cartaxo pagou mais de R$ 10 milhões a empresa citada na Calvário como repassadora de propinas

A gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV) celebra contratos com a empresa curitibana desde 2016, ano da reeleição do gestor pessoense. No primeiro ano, a PMJP pagou R$ 3.022,392,94, dos mais de R$ 4,8 milhões que haviam sido liquidados.

Já em 2017, o pago aumento em mais de meio milhão. No segundo ano contratando junto a empresa do Paraná, a gestão Cartaxo pagou R$ 3.636.548,02, dos mais de R$ 4,1 milhões que foram liquidados.

Em 2018, ano eleitoral, em que o prefeito lançou seu irmão como candidato a governador, houve uma queda nos contratos, e o pagamento para a Brink Móbil ficou em R$ 490.473,40. Neste ano houve um pedido de pouco mais de R$ 3,5 milhões que não foi liquidado por Cartaxo.

Em 2019, ano pós eleitoral e com derrota de Lucélio Cartaxo nas urnas, os valores pagos pelo prefeito voltaram a subir e atingiram o maior valor liquidado. Dos R$ 5.098.005,72 liquidados, pouco mais de R$ 3,5 milhões foram pagos para a Brink Móbil.

Em 2015, a gestão Cartaxo realizou um empenho de mais de R$ 3 milhões, mas nenhuma cifra foi paga à empresa curitibana.

Brink Móbil na Calvário

O Ministério Público cita na denúncia que a Brink Móbil “desde o início da relação negocial com o Estado da Paraíba, informou e disposição de entregar vantagens financeiras indevidas aos agentes públicos, porém, o repasse deveria ocorrer em Curitiba/PR, onde a empresa tinha logística bancária para sacar os valores. Essa particularidade deu azo a voos fretados sendo transportado, pelo menos, cerca de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) a título de propina (anexo 02 de IVAN BURITY)”.

Confira os empenhos: