O “É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários” ganhou sua primeira versão on-line. Segundo a produção do evento, o festival “reformulou seu programa original, diante das restrições radicais de mobilidade e do fechamento das salas de cinema e centros culturais em suas sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro”.
Com isso, o “É tudo verdade” será dividido em duas etapas. Na primeira fase, os documentários ficarão disponíveis em um festival digital até o dia 5 de abril nos sites do Itaú Cultural e da Spcine Play. Algumas obras ficam disponíveis até junho.
“Em setembro, a segunda fase apresentará a vigorosa produção inédita selecionada para as mostras competitivas brasileira e internacional e programas fora de concurso”, informa o evento.
Serão 30 títulos disponíveis on-line e divididos em diferentes mostras, que incluem uma homenagem a José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que morreu em fevereiro, aos 83 anos, e vídeos que destacam a mulher como realizadora audiovisual.
Veja a programação de filmes:
A situação do cinema – Título brasileiros dedicados à fruição cinematográfica
- “Cinemagia: A História das Videolocadoras de São Paulo” (Alan Oliveira – 2016)
- “Cine Mambembe: O Cinema Descobre o Brasil” (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi – 1998)
- “Cine São Paulo” (Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli – 2017)
- “O Homem da Cabine” (Cristiano Burlan – 2007)
- “Quando as Luzes das Marquises se Apagam – a História da Cinelândia Paulistana” (Renato Brandão. 2018)
Os primeiros premiados: três longas-metragens e um curta-metragem premiados nas primeiras edições do “É Tudo Verdade”
- “A Pessoa É Para o Que Nasce” (Roberto Berliner. 1998)
- “Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos”. (Marcelo Masagão. 1998)
- “A Negação do Brasil” (Joel Zito Araújo. 2000)
- “Rocha que Voa” (Eryk Rocha. 2002)
Ano 1: a safra brasileira no “É tudo verdade” 1996 : Longas e curtas-metragens nacionais que foram convidados a participar em 1996 da primeira edição do “É Tudo Verdade”
Longas-Metragens
- “Carmen Miranda – Bananas is my Business” (Helena Solberg. 1994)
- “No Rio das Amazonas” (Ricardo Dias. 1995)
- ‘Yndio do Brasil” (Sylvio Back. 1995)
Curtas-Metragens
- “Criaturas que Nasciam em Segredo” (Chico Teixeira. 1995)
- “São Paulo – Cinemacidade” (Aloysio Raulino, Marta Dora Grostein, Regina Meyer. 1994)
- “São Paulo – Sinfonia e Cacofonia” (Jean-Claude Bernadet. 1994)
- “Un Poquito de Água” (Camilo Tavares e Francisco “Zapata” Betancourt. 1996)
- “Vala Comum” (João Godoy. 1994)
- “Maracatu, Maracatus” (Marcelo Gomes. 1995)
As diretoras no “É Tudo Verdade”: Ciclo inédito de dez documentários nacionais dirigidos por mulheres que marcaram a história do festival
- “Aboio” (Marília Rocha. 2005)
- “O Aborto dos Outros” (Carla Gallo. 2008)
- “Carmen Miranda – Bananas Is My Business” (Helena Solberg. 1994)
- “Domingos” (Maria Ribeiro. 2009)
- “Dona Helena” (Dainara Toffoli. 2006)
- “Os Melhores Anos de Nossas Vidas” (Andrea Pasquini. 2003)
- “Mexeu Com Uma, Mexeu Com Todas” (Sandra Werneck, 2017)
- “Nasceu o Bebê Diabo em São Paulo” (Renata Druck, 2002)
- “O Segundo Encontro” (Veronique Ballot. 2019)
- “Um Passaporte Húngaro” (Sandra Kogut. 2001)
Homenagem a José Mojica Marins
- “Maldito – O Estranho Mundo de José Mojica Marins” (André Barcisnki e Ivan Finotti. 2000″
- “Mojica na Neve: Esta Noite Encarnarei em Sundance” (André Barcisnki, André Finotti e Ivan Finotti. 2001). Informações do G1.